Lula estuda mudar alguns ministros, mas se diz satisfeito com governo

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Publicado Sexta, 05 de Abril de 2024 às 18:32, por: CdB

Na opinião do presidente, “determinadas áreas estão desorganizadas e não conseguem comunicar suas realizações à população. Nem criar fatos políticos que aumentem a visibilidade de seus feitos”, escreveu a jornalista.


Por Redação - de Brasília

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a interlocutores que não está plenamente satisfeito com sua equipe ministerial e, em breve, pretende fazer algumas mudanças. Segundo apurou a colunista Mônica Bergamo, do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP), o presidente acredita que a sua administração vai bem, e que seus ministros trabalham muito. O problema é que ninguém fica sabendo.

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A primeira mulher presidenta da Fiocruz, Nísia Trindade, símbolo da resistência científica ao negacionismo na pandemia, é a primeira mulher a chefiar a pasta da Saúde


Na opinião do presidente, “determinadas áreas estão desorganizadas e não conseguem comunicar suas realizações à população. Nem criar fatos políticos que aumentem a visibilidade de seus feitos”, escreveu a jornalista.

Lula tem sido pressionado a fazer alterações importantes nos ministérios. “Resistente no início, Lula agora admite que elas são necessárias. A provável mudança na Petrobras pode ser o pontapé inicial de uma chacoalhada maior no governo. As reformas atingiriam três áreas: Palácio do Planalto —onde estão os ministros que despacham diariamente com eles— social e econômica”, acrescentou.

 

Comunicação


“De acordo com alguns dos desenhos debatidos, o ministro Paulo Pimenta, que goza de grande prestígio junto ao presidente, iria para a Secretaria-Geral, que cuida, entre outras coisas, da interlocução com movimentos sociais. Ainda não está claro para onde Márcio Macêdo, atual titular da pasta, seria transferido. No lugar de Pimenta na Comunicação estão sendo considerados nomes como o do deputado federal Rui Falcão e o do prefeito de Araraquara, Edinho Silva”, apurou.

O ministro da Relações Institucionais, Alexandre Padilha, nesse desenho, iria para Saúde. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, voltaria ao Senado, e em seu lugar entraria a ex-ministra Tereza Campello, que já ocupou o mesmo cargo.

Na área econômica, segundo Bergamo, tudo seguiria girando em torno do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que segue prestigiado por Lula.

“A ideia seria dar maior uniformidade, movendo peças de outros ministérios ou bancos públicos ligados ao tema. Caso Aloizio Mercadante seja transferido do BNDES para a presidência da Petrobras, a atual ministra do Planejamento, por exemplo, poderia assumir o comando do banco. E um nome como Nelson Barbosa ocuparia o Planejamento. As possibilidades estão sendo discutidas de forma aberta entre auxiliares de Lula, no PT e com parlamentares da base governista”, conclui.

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