Líderes do PL, no Estado do Rio, também ficaram aborrecidos com o ataque de Ramagem ao governador Cláudio Castro, seu colega de legenda. Durante o último debate, Ramagem disse que a gestão de Castro é “medíocre”.
Por Redação – de Brasília
Embora tenha conquistado 29% dos votos válidos nas últimas eleições, o que é cerca de 1 milhão de eleitores, o ex-delegado federal Alexandre Ramagem estaria fora das apostas do PL para cargos mais altos. A avaliação interna, segundo apurou o jornalista Caio de Santis, correspondente em Brasília do site de notícias Agenda do Poder, é que o resultado observado nas urnas foi proporcionado pela entrada do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) na campanha, na última semana da disputa.
Líderes do PL, no Estado do Rio, também ficaram aborrecidos com o ataque de Ramagem ao governador Cláudio Castro, seu colega de legenda. Durante o último debate, Ramagem disse que a gestão de Castro é “medíocre”.
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Não há, portanto, a menor intenção de colocá-lo novamente como candidato à prefeitura ou ao Senado – o que seria possível, caso ele chegasse a um segundo turno contra Eduardo Paes. “Na opinião do diretório local e da executiva nacional, Ramagem provou ter ‘tamanho’ para seguir sendo candidato a deputado federal. Ligado à causa da segurança, por ser delegado Federal, ele deve acrescer a lista de puxadores de votos da bancada da bala do RJ”, apurou de Santis.
“Há, ainda, a sensação no PL de que Ramagem precisa ‘descansar a imagem’, tanto interna quanto externamente. Para o eleitorado, seria necessário fazer esquecer que ele foi derrotado em primeiro turno, para só no ano que vem voltar a aparecer como aliado de Bolsonaro”, acrescenta o correspondente.
Permanece, no partido, a impressão que Ramagem está “queimado” e a declaração deve ser usada contra Castro.