Segundo a Al Jazeera, as forças israelenses estão disparando contra ambulâncias que tentam chegar aos feridos, enquanto os ataques aéreos israelenses atingem áreas residenciais apinhadas, no interior do campo de refugiados.

Enquanto as negociações de cessar-fogo continuavam na capital do Egito, Cairo, os grupos militantes palestinos Hamas e Jihad Islâmica disseram que seus combatentes atacaram as forças israelenses na periferia leste de Rafah.

Segundo oficiais israelenses, o Egito, que faz fronteira com Rafah, teme a entrada de palestinos no país. O país atua como mediador dos acordos entre Israel e Hamas, e agora tenta acelerar as negociações, mirando adiar a operação.

Nos primeiros dias da contraofensiva, três tanques Leopard atingiram minas que as tropas russas "colocaram em quase todos os lugares". Na sequência do sucedido, um dos tanques alemães já não poderá ser reparado.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer transporte com armas para Kiev se tornará um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.

No total, o valor do 13º pacote é de mais de 160 milhões de euros (R$ 874 milhões), enquanto o valor total de todos os pacotes de ajuda militar entregues pela Finlândia à Ucrânia soma mais de 750 milhões de euros (R$ 4,1 bilhões), informou o ministério.

Os alemães que defendem a paz e se opõem ao fornecimento de armas a Kiev devem se organizar em um movimento pela paz, caso contrário a situação se deteriorará ainda mais, incluindo para a Alemanha, argumentou na véspera a legisladora Sahra Wagenknecht ao diário alemão ‘Die Welt’.

A Alemanha confirmou na última quarta-feira que irá fornecer tanques Leopard-2 à Ucrânia, decisão que Berlim vinha relutando há meses para adotar. A embaixada russa em Berlim declarou que a iniciativa de transferir tanques para Kiev levará o conflito a um novo patamar de confronto.

A Rússia, que lançou a guerra ao invadir a Ucrânia em 24 de fevereiro do ano passado, tem cada vez mais a retratado como um confronto com a aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Há meses Kiev pede por tanques ocidentais que diz precisar desesperadamente para dar a suas forças o poder de fogo e a mobilidade para romper as linhas defensivas russas e reconquistar o território ocupado no leste e no sul.

A pressão tem aumentado sobre o governo do chanceler alemão, Olaf Scholz, para enviar seus tanques Leopard para a Ucrânia e também permitir que outros países enviem seus próprios, de acordo com as regras de aquisição militar, a Alemanha precisa autorizar qualquer reexportação.

O Leopard 2 tem fabricação alemã e é amplamente utilizado pelas forças armadas de diversas nações da Europa, que precisam da autorização de Berlim para repassar o veículo a outros países. Volodymyr Zelensky considera os veículos de combate essenciais para conter a nova ofensiva que Moscou estaria preparando para as próximas semanas.

Os Estados Unidos e seus aliados não conseguiram, durante as conversações da semana passada na Alemanha, convencer Berlim a fornecer seus tanques de batalha Leopard para a Ucrânia, uma exigência chave de Kiev ao tentar dar um novo impulso em sua luta contra as forças russas.

Bilhões de dólares em ajuda militar são esperados, e países como Canadá, Holanda e Suécia já anunciaram novos pacotes de veículos blindados e defesas aéreas. Mas o sucesso da reunião pode depender de tanques pesados, que Kiev diz precisar para se defender dos ataques russos e recuperar as terras ocupadas.

As Forças Armadas ucranianas disseram que os russos estavam focados em uma ofensiva no setor de Bakhmut da região de Donetsk, mas seus ataques nos setores Avdiivka e Kupiansk não tiveram sucesso.

Zelensky, em uma aparente crítica a Berlim, disse que "não há explicação" por que a Ucrânia não é abastecida por tanques Leopard de fabricação alemã, e pediu à Holanda, cujas forças usam os tanques, para "por favor, falar sobre esta decisão junto com seus parceiros".

Segundo nota assinada pelo chefe do Departamento de Cooperação Militar Internacional da pasta, Viktor Khrenin, já são cerca de 170 tanques, 200 veículos de combate e 100 canhões e morteiros que serão usados no "grupo regional de forças".

Com a ajuda do México e da Venezuela, bombeiros e trabalhadores conseguiram apagar o fogo do primeiro tanque na tarde de domingo. O segundo permaneceu em chamas, que se alastraram para uma terceira estrutura.

Curiosamente, os bolsonaristas se mostram mais céticos quanto à possibilidade de o presidente levar a cabo as constantes ameaças que faz contra a democracia e as eleições. Entre as pessoas que declaram votar em Bolsonaro, 90% não acreditam no golpe, e apenas 6% veem o presidente agindo nessa direção.

“Críticos denunciam Jair Bolsonaro por governar em um estilo de ‘República de bananas’ com sua decisão de mandar veículos de combate para as ruas da capital brasileira, em uma parada militar fora do comum. A atitude foi vista largamente como uma atitude beligerante do presidente de apoiar seu projeto (do voto impresso) a partir da força”, destaca o jornal inglês.