A medida alinha a Turquia com medidas semelhantes tomadas pelos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha em resposta à retirada da Rússia em novembro de 2023 do tratado que foi originalmente concluído após a Guerra Fria.

O presidente Vladimir Putin lançou o que chamou de "operação militar especial" na Ucrânia em 2022 com o objetivo declarado de impedir que a Otan expandisse sua presença perto da Rússia.

Embora a Rússia tenha sido tradicionalmente a potência dominante no sul do Cáucaso, ela agora compete por influência com outros atores, incluindo a Turquia, o Irã e o Ocidente.

Tropas russas seguem empurrando forças ucranianas. De acordo com Shoigu, o Exército da Rússia impediu que os militares ucranianos que fugiram do setor defensivo de Avdeevka se estabelecessem em uma nova linha e continuam a pressioná-los para oeste, declaro o chefe da pasta de Defesa.

Por Luís Antônio Paulino - Na medida em que a guerra se prolonga sem avanços significativos, os países membros da Otan encontram mais dificuldades políticas de continuar a apoiar a Ucrânia com armas e dinheiro.

Segundo Bauer, os países da aliança militar precisam "estar preparados para tudo". "Precisamos criar um sistema que nos permita formar mais pessoas no caso de guerra, independentemente de isso acontecer ou não", disse.

Com o sinal verde recebido de Ancara, a candidatura sueca precisará ser examinada pelo Parlamento, onde a aliança do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, detém a maioria dos assentos.

A Autoridade Palestina pediu nesta segunda-feira à comunidade internacional que pressione Israel como for possível para o prolongamento da trégua na guerra em Gaza, afirmando que a situação no território é catastrófica e é preciso "parar de contar cadáveres".

Segundo especialistas, uma paralisação na guerra na Ucrânia pode possibilitar uma recuperação bélica de Moscou a ponto de a Rússia ser capaz de superar a aliança militar no campo de batalha.

A Rússia fornece permissões às embarcações estrangeiras para viajar ao longo da Rota Marítima do Norte e assistência na construção de quebra-gelos nucleares, administrando seus portos no Ártico, enquanto a empresa chinesa Torgmoll presta serviços de transporte costeiro na região.

Solicitação, feita pelos suecos três meses após invasão russa da Ucrânia, vinha enfrentando resistência do presidente da Turquia, que acusava o país europeu de esforços insuficientes contra o que considera "terrorismo".

No caso de a posição pró-russa e anti-ucraniana no Partido Republicano se fortalecer, os países europeus terão que fazer a maior parte do trabalho para apoiar Kiev.

Suécia e Finlândia solicitaram adesão à Otan no ano passado em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, abandonando as políticas de não-alinhamento militar que tiveram durante a Guerra Fria.

Presidente ucraniano reagiu contrariado durante cúpula à posição da aliança de convidar o país quando “os aliados concordarem e os requisitos forem cumpridos”, sem estabelecer cronograma.

"O futuro da Ucrânia está na Otan", disse uma declaração aceita pelos líderes nesta terça-feira, acrescentando que a integração euro-atlântica de Kiev ultrapassou a necessidade de um Plano de Ação para a Adesão.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que apresentou um pacote que inclui a remoção da exigência de um Plano de Ação para Adesão (MAP), uma lista de objetivos políticos, econômicos e militares que outras nações do leste europeu tiveram que cumprir antes de ingressar na aliança.

Zelensky admitiu que a contraofensiva ucraniana “não é rápida, é um fato”. “No entanto, estamos avançando, não recuando, ao contrário dos russos”, garantiu aos jornalistas. “Agora, temos a iniciativa”, ressaltou.

O núcleo duro do presidente russo, Vladimir Putin, redobrou nesta segunda-feira os esforços para repor a calma na sequência da rebelião do Grupo Wagner.

Os aliados ainda precisam resolver as diferenças sobre como lidar com a intenção de adesão da Ucrânia, expressa por uma vaga declaração de 2008 de que ingressaria na organização sem definir como ou quando.

O relatório anual do Pentágono sobre a China, divulgado em novembro de 2022, observou que Pequim parecia acelerar sua expansão em 2021 e agora tem mais de 400 ogivas nucleares operacionais, um número ainda muito abaixo dos arsenais dos EUA e da Rússia.