Otan pede transparência sobre armas nucleares na China

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Publicado Sexta, 02 de Junho de 2023 às 12:25, por: CdB

O relatório anual do Pentágono sobre a China, divulgado em novembro de 2022, observou que Pequim parecia acelerar sua expansão em 2021 e agora tem mais de 400 ogivas nucleares operacionais, um número ainda muito abaixo dos arsenais dos EUA e da Rússia.


Por Redação, com Reuters - de Washington


Uma autoridade de alto escalão da Otan pediu nesta sexta-feira que Pequim seja mais aberta sobre seu crescente acúmulo de armas nucleares, dizendo que, como potência global, a China tem a responsabilidade de melhorar a transparência.




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Autoridade da Otan pede transparência sobre armas nucleares na China

Angus Lapsley, secretário-geral assistente da Otan para Política e Planejamento de Defesa, afirmou na conferência de segurança regional Shangri-La em Cingapura que a Otan está disposta a conversar com a China sobre o assunto.


– Como potência global, (a China) tem a responsabilidade global de ser mais transparente – disse Lapsley, acrescentando que a escala e o ritmo do acúmulo chinês são "realmente impressionantes".



Membros com armas nucleares


Lapsley declarou que a Otan, formada pelos membros com armas nucleares Estados Unidos, França e Reino Unido, não quer interferir na região, mas quer se envolver, observando que a China tem o direito de modernizar e expandir seus arsenais.


– A Otan está aberta ao diálogo, mas não pode substituir o diálogo entre os EUA e a China – disse ele.


Lapsley destacou relatórios do Pentágono de que o arsenal chinês está crescendo em tamanho e sofisticação, e que as autoridades norte-americanas pediram um maior diálogo com a China.


O relatório anual do Pentágono sobre a China, divulgado em novembro de 2022, observou que Pequim parecia acelerar sua expansão em 2021 e agora tem mais de 400 ogivas nucleares operacionais, um número ainda muito abaixo dos arsenais dos EUA e da Rússia.



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