Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Presidente faz concessões à extrema-direita, ao elogiar Caiado

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Sexta, 06 de Setembro de 2024 às 20:20, por: CdB

Caiado, um dos principais líderes da ultradireita neofascista, no país, é um dos cotados para substituir Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2026, uma vez que o ex-mandatário encontra-se inelegível por oito anos. Na opinião do presidente, Caiado é “civilizado”.

Por Redação – de Goiânia

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em visita à capital goiana nesta sexta-feira, voltou a fazer concessões à extrema direita, que avança no país, ao afirmar em entrevista à rádio local que mantêm uma “relação saudável” com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

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Ronaldo Caiado, da extrema direita, é eleito governador de Goiás

Caiado, um dos principais líderes da ultradireita neofascista, no país, é um dos cotados para substituir Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2026, uma vez que o ex-mandatário encontra-se inelegível por oito anos. Na opinião do presidente, Caiado é “civilizado”.

— Eu conheço o Caiado desde a Constituinte de 1988. De lá para cá acho que o Caiado amadureceu muito. Ele foi um senador atuante e eu acho que é um governador muito civilizado. Eu não tenho queixa da minha relação com o Caiado. Eu não peço para ele falar bem de mim, ele não tem que pedir para eu falar bem dele, ele tem um pensamento ideológico e eu tenho outro, mas acontece que ele é o governador do estado e eu sou o presidente da República — afirmou o presidente.

 

Convite

Ainda segundo o executivo, como presidente, ele precisará conversar com os governadores.

— Nós temos que ter uma relação civilizada, nos tratamos com respeito, porque quem ganha com isso é o povo. Eu não posso admitir que a gente vá a um Estado e o governador não esteja presente. Eu convido todos os governador, todos, sem distinção, governador e prefeitos. Podem ter falado mal de mim na semana passada, se eu for no Estado dele ele será convidado, como um ente federativo que tem foto, que foi eleito e que, portanto, eu tenho que respeitar — resumiu Lula.

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