Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Pimenta reage às críticas de Janones sobre atuação da Secom

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Sexta, 02 de Junho de 2023 às 14:23, por: CdB

Em resposta, Pimenta disse que o deputado foi importante para a eleição do presidente Lula, mas agora a comunicação do governo precisa adotar uma linha menos incisiva. As declarações de Pimenta ocorreram na Globonews, emissora do Grupo Globo.


Por Redação - de Brasília

Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), o deputado licenciado Paulo Pimenta (PT-RS) fez uma inflexão, nesta sexta-feira, sobre as críticas do deputado André Janones (Avante-MG) sobre a forma como conduz aquele setor do governo. Meio ano depois de tomar posse, na opinião de Janones, o ministro tem dificultado o contato de Lula com seu público-alvo.

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Lula contou com o apoio de Janones, nas redes sociais, durante as eleições


Em resposta, Pimenta disse que o deputado foi importante para a eleição do presidente Lula, mas agora a comunicação do governo precisa adotar uma linha menos incisiva. As declarações de Pimenta ocorreram na Globonews, emissora do Grupo Globo.

— Passada a eleição, quem ganha tem que governar para todos. O Lula é o presidente de todos os brasileiros e brasileiras. Para isso, não podemos ter uma comunicação que alimente esse ambiente, que foi um ambiente, de certa forma, que fez com o que o Brasil passasse a conviver com intolerância, ódio, violência — afirmou Pimenta.

Narrativa


O ministro disse, ainda, o que não seria uma função da Secom.

— Não esperem da Secom uma política de 'lacração'. Parte da nossa base talvez tenha imaginado que nós seríamos um gabinete do ódio ao contrário, mas não é esse o papel da Secom — acrescentou.

Janones, no entanto, mantém suas críticas e ressalta o grau de dificuldade de negociação que o governo tem enfrentado no Congresso por conta de uma comunicação enviesada. O parlamentar ressalta que o governo não pauta as discussões e permanece a reboque da oposição.

— A gente está sendo derrotado na disputa das narrativas. Ao perder a disputa de narrativas, o nosso poder de negociação se fragiliza - conclui.

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