Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Bolsonaro acessa rede proibida no país e publica mensagem contra o STF

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Quarta, 18 de Setembro de 2024 às 20:59, por: CdB

A suspensão da rede social, no Brasil, foi determinada no último dia 30 de agosto por uma ordem do STF e permanece válida, mas a plataforma foi acessada por alguns usuários após uma falha técnica, nesta manhã, o que permitiu a Bolsonaro desafiar a decisão judicial que proíbe o acesso ao X.

Por Redação – de Brasília

Aproveitando um momento de instabilidade na internet brasileira, nesta quarta-feira, o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) acessou sua conta na rede X (ex-Twitter) e deixou uma mensagem crítica às decisões judiciais definidas por uma turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro aproveitou para aplaudir o retorno, ainda que temporário e ilegal, da plataforma de propriedade do bilionário sul-africano Elon Musk.

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O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) admite que disseminou notícias falsas

A suspensão da rede social, no Brasil, foi determinada no último dia 30 de agosto por uma ordem do STF e permanece válida, mas a plataforma foi acessada por alguns usuários após uma falha técnica, nesta manhã, o que permitiu a Bolsonaro desafiar a decisão judicial que proíbe o acesso ao X, sob pena de pesadas multas, e publicar sua mensagem.

 

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“Parabenizo a todos pela pressão que fazem as engrenagens circular na defesa da democracia no Brasil. Desistir não é uma opção e os senhores é que alimentam um futuro próspero a nosso país. Nos últimos dias, os brasileiros testemunharam acontecimentos que lançaram ainda mais luz sobre os graves retrocessos à liberdade no Brasil”, escreveu Bolsonaro.

No texto, que permanecia acessível no fim desta tarde, Bolsonaro acusa o ministro do STF Alexandre de Moraes, sem nomina-lo, de impor “censura prévia” aos usuários do site. A suspensão da plataforma, diz ele, representou uma “grave violação de direitos fundamentais”.

“O X foi banido por questionar decisões judiciais que exigiam não só a remoção pontual de postagens, mas a exclusão permanente de perfis. Isso é censura prévia, prática vedada pela Constituição e uma grave violação de direitos fundamentais. Pior: ao banir a maior rede social do país, não foi uma empresa que foi punida, mas milhões de brasileiros, privados do acesso livre à informação e do direito de se expressar”, resumiu Bolsonaro, em um texto visivelmente urdido por seus representantes legais.

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