Rio de Janeiro, 09 de Outubro de 2024

PF mira esquema que movimentou mais de R$ 1 bilhão com cigarros falsificados

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Quarta, 09 de Outubro de 2024 às 12:59, por: CdB

A polícia investiga ainda a exploração de trabalhadores paraguaios, mantidos em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros falsificados.

Por Redação, com ABr – de Brasília

Duas operações conduzidas pela Polícia Federal (PF), junto com a Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), desmontaram um esquema de fabricação e venda de cigarros falsificados. Mais de 170 policiais federais cumprem dois mandados de prisão, 41 de busca e apreensão e de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos. Quase R$ 1,5 bilhão já teria sido movimentado pelos criminosos.

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Operação investiga grupo que movimentou R$ 1 bilhão com cigarros falsificados

As operações Sinal de Fumaça, em Uberaba; e Nicotina Falsa, no Distrito Federal, tiveram início a partir de denúncias de venda de cigarros falsificados ou contrabandeados nos municípios de Valparaíso de Goiás, cidade do entorno do Distrito Federal, e de Uberaba/MG. A polícia investiga ainda a exploração de trabalhadores paraguaios, mantidos em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros falsificados.

“O inquérito policial indica que os investigados teriam começado seu trabalho com venda de cigarros legítimos, mas começaram a querer lucros maiores e passaram a vender cigarros de uma fábrica clandestina, provavelmente localizada em Minas Gerais”, afirmou a Polícia Federal. O grupo usava documentos e notas fiscais falsas para movimentar os cigarros pelo país.

Apesar da aparência modesta dos locais de distribuição no entorno, detalhou a PF, as investigações apontaram a movimentação de R$ 1,47 bilhão no esquema. Os envolvidos podem responder por crimes relacionados à falsificação dos cigarros, dos documentos tributários, pelo comércio de produtos impróprios para consumo, pelo trabalho escravo e por lavagem de dinheiro.

PF interrompe extração ilegal de areia em Redenção

A Polícia Federal deflagrou a operação Castelo de Areia, na segunda-feira, para combate à extração ilegal de areia, crimes ambientais e possível trabalho análogo ao de escravo.

Uma pessoa foi presa em flagrante pelo crime de usurpação de bem da União e crime ambiental. O terreno é particular mas a areia, tal qual ouro e outros minérios, pertencem à União.

Durante a operação, foram apreendidos três motores de sucção, um caminhão, uma pá carregadeira e um aparelho celular.

A atividade prejudicou o curso do Rio Arraias do Araguaia e causou um cenário de devastação ambiental. A água parou de correr no ponto de extração, causando, inclusive, mau cheiro.

A investigação prossegue para identificação dos demais autores dos crimes e constatação da dimensão dos danos ambientais.

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