Rio de Janeiro, 09 de Outubro de 2024

Bicheiro Rogério de Andrade é alvo de nova operação contra jogo ilegal

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Quarta, 09 de Outubro de 2024 às 11:34, por: CdB

Entre os alvos estão ex-policiais e policiais militares associados ao bicheiro Rogério de Andrade e ao presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos.

Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta quarta-feira, a Operação Fissão, visando desarticular um grupo de extermínio ligado ao jogo do bicho. A operação é fruto de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ).

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Rogério Andrade na quadra da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba da qual é patrono

Entre os alvos estão ex-policiais e policiais militares associados ao bicheiro Rogério de Andrade e ao presidente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos.

A operação cumpriu quatro mandados de prisão contra os ex-policiais militares Thiago Soares Andrade Silva, Anderson de Oliveira Reis Viana, Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza e o PM Bruno Marques da Silva. Todos são acusados de participarem do homicídio qualificado de Fábio Romualdo Mendes, morto em setembro de 2021. O crime teria sido motivado por disputas por áreas controladas por Rogério de Andrade.

Segundo as investigações, Romualdo era ligado ao jogo do bicho e foi morto por desavenças na contravenção. Ainda segundo a Delegacia de Homicídios e o Gaeco, os mandantes da execução pertencem a um grupo liderado por Flávio da Mocidade, apontado como braço direito do bicheiro.

O assassinato

O MPRJ apontou que o assassinato foi encomendado por um dos acusados, que estava preso à época. A operação também cumpre 10 mandados de busca e apreensão em diversos locais do estado, incluindo Maricá, Petrópolis e Angra dos Reis, além de unidades prisionais e quartéis da Polícia Militar.

Outros alvos de busca incluem Márcio Araújo de Souza, chefe de segurança de Rogério de Andrade, e os PMs Marcos Araújo de Souza e Ramon Malta Moreira, suspeitos de ocultar provas relacionadas ao crime.

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