Rio de Janeiro, 05 de Outubro de 2024

Nova investigação apura venda de outras joias por Mauro Cid

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Terça, 08 de Agosto de 2023 às 17:15, por: CdB

Ele e Bolsonaro permaneceram três meses no exterior, regressando ao Brasil no dia 30 de março. Bolsonaro estava nos EUA desde 30 de dezembro de 2022, tendo partido em um "período sabático" após sua derrota nas eleições para o presidente Lula (PT).


Por Redação - de Brasília

Investigação da Polícia Federal (PF) vazada para a mídia regional de Brasília revelou, nesta terça-feira, uma série de gravações no armazenamento em nuvem do celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL). As provas evidenciam sua participação na negociação e venda de joias enquanto estava nos Estados Unidos (EUA) neste ano. No período em que acompanhou o ex-chefe na Flórida, Cid teria conduzido as transações relacionadas aos produtos suspeitos de terem sido descaminhados dos cofres da União.

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O tenente-coronel Mauro Cid teve a carreira terminada após servir como ajudante de ordens de Bolsonaro


Ele e Bolsonaro permaneceram três meses no exterior, regressando ao Brasil no dia 30 de março. Bolsonaro estava nos EUA desde 30 de dezembro de 2022, tendo partido em um "período sabático" após sua derrota nas eleições para o presidente Lula (PT).

A PF planeja solicitar às autoridades norte-americanas a documentação que comprove as negociações conduzidas por Cid. O intuito é anexar as evidências aos inquéritos em curso. Entre esses inquéritos, destaca-se a tentativa de venda de um relógio Rolex avaliado em R$ 300 mil.

‘Maldade’


Em almoço na sede da Prefeitura paulistana com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), Bolsonaro tocou no assunto da tentativa de negociação das joias por parte de Cid. 

— Não vejo maldade em cotar — desconversou.

Bolsonaro disse, ainda, que acha natural alguém buscar cotações na internet, mesmo que seja sobre propriedade alheia.  Cid também está sob investigação no caso de fraude nas carteiras de vacinação de sua família e de outros assessores do ex-mandatário neofascista.

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