Noticiário negativo da mídia conservadora causa estragos na imagem de Lula

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Publicado Segunda, 25 de Março de 2024 às 18:51, por: CdB

Os resultados constam na pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 de 20 de março, e coincidem com uma oscilação negativa de três pontos na taxa de reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 30% para 33%, em relação a levantamento realizado em dezembro.


Por Redação - de São Paulo

A política de Comunicação Social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontra-se tão avariada que, apesar das constantes melhoras nos níveis de emprego e no combate à inflação, é maior o número de brasileiros para os quais a economia brasileira piorou nos últimos meses do que aqueles que veem as melhorias apresentadas. Houve aumento também na taxa daqueles para os quais há mais inflação e desemprego à frente, enquanto cresce o total dos que percebem uma piora na situação econômica pessoal.

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O presidente Lula tem sido alvo de um desgaste progressivo, na mídia conservadora


Os resultados constam na pesquisa Datafolha realizada nos dias 19 de 20 de março, e coincidem com uma oscilação negativa de três pontos na taxa de reprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de 30% para 33%, em relação a levantamento realizado em dezembro. Durante o período, no entanto, houve aumento no número de inserções publicitárias autorizadas pelo governo nos veículos da mídia conservadora.

 

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A piora na percepção atual e nas expectativas para o futuro da economia é compatível com o noticiário negativo na mídia de ultradireita, acima da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento ouviu 2.002 eleitores em 147 municípios. A avaliação de que a economia piorou de dezembro para cá saltou de 35% para 41%.

A taxa dos que veem piora ultrapassou a dos que vinham percebendo melhora, que recuou de 33% para 28%, em período semelhante.

Analistas ligados ao campo conservador consideram que a perda de popularidade do presidente pode estar ligada a falas polêmicas recentes; além dos revezes no Congresso. Não levam em conta, portanto, a ação da mídia como motor da queda em curso.

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