Moro figura com impopularidade em alta, às vésperas de julgamento

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Publicado Quarta, 07 de Fevereiro de 2024 às 19:06, por: CdB

Uma eventual cassação do mandato de Moro levará à eleição para a cadeira vaga no Senado. Entre os candidatos mais prováveis para ocupar o mandato por dois anos, na Casa, está a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann. O PL, outro partido na disputa, ainda não escolheu um nome para o pleito extraordinário.


Por Redação - de Brasília

Todos os fatores políticos convergem para a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (UB-PR), ex-juiz parcial e incompetente que liderou a Operação Lava Jato. Desde as condições de seu julgamento por abuso de poder econômico, nas eleições passadas, até a ausência de uma base aliada no Senado, somam-se ao desgaste da imagem de Moro junto aos eleitores.

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Ex-juiz suspeito e incompetente Sergio Moro é alvo de investigação no STF


Pesquisa AtlasIntel divulgada na véspera mostra que o parlamentar é o político mais impopular do país, seguido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que tenta desestabilizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio da agenda do Congresso.

Uma eventual cassação do mandato de Moro levará à eleição para a cadeira vaga no Senado. Entre os candidatos mais prováveis para ocupar o mandato por dois anos, na Casa, está a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann. O PL, outro partido na disputa, ainda não escolheu um nome para o pleito extraordinário.

 

Abuso


Segundo o estudo, 65% dos entrevistados disseram ter uma imagem negativa do ex-juiz, que utilizou o sistema de justiça para perseguir o presidente Lula e depois se tornou ministro de Jair Bolsonaro (PL). O percentual negativo de Lira é também de 62%.

Sergio Moro poderá ter em breve seu mandato de senador cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Moro é acusado pelo PT e pelo PL de abuso de poder econômico, abuso de poder político, econômico e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado.

A pesquisa ouviu 7.405 pessoas entre 28 e 31 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

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