Rio de Janeiro, 18 de Outubro de 2024

Lula incentiva o diálogo do partido com candidatos à sucessão de Lira

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Quinta, 17 de Outubro de 2024 às 20:21, por: CdB

“Eu tenho como prática política não me meter na escolha do presidente da Câmara. É uma escolha do Congresso. Como eu respeito a autonomia de cada poder, o meu presidente será aquele que for eleito. Goste dele ou não goste, eu vou conversar e vou tratá-lo como presidente da Câmara”, disse Lula.

Por Redação – de Brasília

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha afirmado que não pretende se envolver, pessoalmente, nas eleições à Presidência da Câmara, que ocorrem no início de 2025, o líder petista tem incentivado o partido a conversar com todos os candidatos. Segundo Lula, a autonomia do poder Legislativo precisa ser respeitada e terá um diálogo republicano com quem for eleito, independentemente de qual partido venha a ser.

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Hugo Motta (Republicanos-PB) é candidato à Presidência da Câmara

— Eu tenho como prática política não me meter na escolha do presidente da Câmara. É uma escolha do Congresso. Como eu respeito a autonomia de cada poder, o meu presidente será aquele que for eleito. Goste dele ou não goste, eu vou conversar e vou tratá-lo como presidente da Câmara. É assim que eu faço. Eu não vou nunca apresentar para o presidente da Câmara um projeto de interesse pessoal. Eu vou apresentar projeto de interesse do povo brasileiro e vou discutir com ele como é que vota — afirmou Lula, em entrevista a uma rádio de brasiliense.

 

Projetos

Lula sublinhou, ainda, que as dificuldades de negociação com o Congresso foram superadas, permitindo a aprovação de importantes projetos para o governo federal.

— Quando nós tomamos posse, muita gente dizia que a gente ia ter muita dificuldade e governar. O meu partido só tem 70 deputados entre 513. Eu só tenho nove senadores entre 81. (…) Nós já aprovamos uma coisa extraordinária que foi o arcabouço fiscal. Nós já aprovamos a política tributária e até agora não perdemos nenhum projeto importante que o governo mandou para o Congresso. Lógico que muitas vezes um projeto que você manda não é aprovado do jeito que você quer, e isso fazer parte da democracia — resumiu.

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