Fux determina abertura de um inquérito contra Nikolas Ferreira

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Publicado Quinta, 11 de Abril de 2024 às 18:51, por: CdB

O inquérito envolve declarações do deputado durante uma solenidade na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em novembro do ano passado. À época, o bolsonarista disse que Lula era “um ladrão que deveria estar na cadeia” e criticou o ator norte-americano Leonardo DiCaprio pelo apoio ao petista nas eleições de 2022.


Por Redação - de Brasília

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux determinou que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito para apurar se o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) cometeu crime contra a honra ao chamar o presidente Luiz Inácio Lula da Siva (PT) de “ladrão”.

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O ministro Luiz Fux concordou que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) precisa ser investigado pela PF


A ordem do magistrado atende ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que deu aval à apuração no início de março. O prazo para a conclusão das diligências é de 60 dias. Depois dessa etapa, a PF deverá apresentar um relatório e, na sequência, a PGR decidirá se apresenta ou não denúncia contra Nikolas. Uma vez aceita a denúncia, o STF passará a julgar a ação que poderá resultar em até seis meses de detenção ou o pagamento de multa.

O inquérito envolve declarações do deputado durante uma solenidade na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em novembro do ano passado. À época, o bolsonarista disse que Lula era “um ladrão que deveria estar na cadeia” e criticou o ator norte-americano Leonardo DiCaprio pelo apoio ao petista nas eleições de 2022.

 

Radical


Depois do episódio, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, pediu a abertura de um inquérito contra o deputado pelo crime de injúria. Fux concordou com a manifestação do Ministério Público Federal de que Nikolas não pode utilizar a imunidade parlamentar para disparar ataques.

O ministro sustentou, ainda, que a abertura do inquérito tem o objetivo de “garantir o regular andamento das investigações”. Nikolas Ferreira, que não atendeu aos pedidos de entrevista por parte da reportagem do Correio do Brasil, está entre parlamentares da ultradireita neofascista mais radicais, no Parlamento.

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