Equipe econômica realiza corte na verba administrativa da Defesa

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Publicado Quinta, 01 de Fevereiro de 2024 às 17:22, por: CdB

Com R$ 42,3 milhões em caixa, a pasta teve um dos maiores cortes na verba de custeio da máquina em relação ao ano anterior, quando teve R$ 103,6 milhões disponíveis em despesas discricionárias para pagar as atribuições mais corriqueiras da pasta.


Por Redação - de Brasília

O Ministério da Defesa avaliava, nesta quinta-feira, o corte de quase 70% nos recursos destinados aos custos administrativos, como conta de água, luz e café. A sanção do Orçamento pelo presidente Lula (PT) com a tesourada acendeu um alerta entre integrantes da pasta, que temem paralisia nos processos cotidianos do ministério caso os recursos não sejam ao menos parcialmente recompostos.

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Ministro da Defesa, José Múcio tenta recompor o Orçamento da pasta, cortado pela equipe econômica


O corte foi feito por recomendação do próprio governo ao Congresso, para realocar dinheiro no Novo Programa de Aceleração e Crescimento (PAC), uma das prioridades e principais vitrines do governo. Procurado por repórteres, o Ministério da Defesa informou em nota que, diante do atual cenário orçamentário, técnicos da autarquia buscam alternativas para "assegurar a manutenção das atividades e dos principais projetos”.

 

Rotina


O Ministério do Planejamento disse que não se manifestará.

A pasta de Defesa foi poupada pelo governo que anunciou, na semana passada, um corte nos recursos de emendas parlamentares. No entanto esse dinheiro é carimbado para deputados e senadores. O problema apontado por auxiliares do ministro José Múcio Monteiro está nas contas do funcionamento do ministério, e a verba das emendas não pode ser direcionado para esses gastos.

Com R$ 42,3 milhões em caixa, a pasta teve um dos maiores cortes na verba de custeio da máquina em relação ao ano anterior, quando teve R$ 103,6 milhões disponíveis em despesas discricionárias para pagar as atribuições mais corriqueiras da pasta.

O Ministério do Meio Ambiente também perdeu mais de 30% dessa rubrica, ficando com R$ 34,8 milhões para manutenção da administração central.

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