Cartão de crédito permanece como vilão das dívidas dos brasileiros

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Publicado Quinta, 24 de Agosto de 2023 às 18:45, por: CdB

O levantamento mostra que o cartão de crédito é o principal vilão: ele é a principal dívida de 31% dos brasileiros, seguido por prestação de imóvel ou financiamento (14%), empréstimos (11%) e prestação de veículo (5%). Apenas 2% estão pendurados no cheque especial.


Por Redação - de São Paulo


A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira revela que 67% dos brasileiros estão endividados, sendo que 31% afirmam ter “muitas” dívidas. O endividamento é maior entre quem tem renda de até dois salários mínimos: 72% destes estão endividados, sendo que 38% estão “muito” comprometidos. A influência da cor da pele também fica clara no levantamento: pretos (74%) e pardos (72%) estão mais endividados do que os brancos (60%) e pessoas de outras etnias (70%).

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O crédito no rotativo do cartão de crédito, no Brasil, está entre os maiores do mundo


O levantamento mostra que o cartão de crédito é o principal vilão: ele é a principal dívida de 31% dos brasileiros, seguido por prestação de imóvel ou financiamento (14%), empréstimos (11%) e prestação de veículo (5%). Apenas 2% estão pendurados no cheque especial.

A pesquisa ouviu 2.029 pessoas entre 10 e 14 de agosto e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Alívio


Ainda na noite passada, a Câmara aprovou um alívio para quem está na base da economia brasileira no texto da Medida Provisória (MP) que reajusta o salário mínimo para R$ 1.320 e amplia a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda. O texto será lido, agora, no Senado.

Desde 1º de maio, o salário mínimo aumentou de R$ 1.302 para R$ 1.320, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou a MP, que entrou em vigor. Porém, o texto precisava ser aprovado pelos deputados e, proximamente, pelos senadores ou perde a validade.

Foi incluída ainda ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Quem ganha até R$ 2.640 ao mês não terá de pagar imposto de renda. Atualmente, a isenção é para quem recebe até R$ 1.903,98 mensais.

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