Bolsonaristas entrincheirados ampliam ataques à democracia

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Publicado Sexta, 04 de Novembro de 2022 às 12:12, por: CdB

Barroso tem um imóvel na cidade e testemunhas relataram aos repórteres que os extremistas bolsonaristas o seguiram até sua casa. A Polícia Militar precisou ser chamada ao local e ajudou a equipe de segurança do STF a fazer uma escolta para que o ministro deixasse o imóvel de madrugada.

Por Redação - de São Paulo
O radicalismo bolsonarista se mantém nefasto após a derrota, nas urnas, para as forças progressistas. Na noite passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso precisou ser escoltado após ser visto em um restaurante em Porto Belo, Litoral Norte de Santa Catarina. Ele jantava no bairro Perequê quando um grupo de manifestantes se reuniu no entorno do estabelecimento e começou a xingá-lo.
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Barroso foi presidente do TSE e é alvo de perseguição por parte dos radicais bolsonaristas
​Barroso tem um imóvel na cidade e testemunhas relataram aos repórteres que os extremistas bolsonaristas o seguiram até sua casa. A Polícia Militar precisou ser chamada ao local e ajudou a equipe de segurança do STF a fazer uma escolta para que o ministro deixasse o imóvel de madrugada, já por volta das 4h.

Justiça

Em outro front, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que viajou repentinamente aos Estados Unidos para, segundo ela, "cumprir agendas pessoais" e "estudar meios" de garantir a liberdade de expressão no Brasil, deve se encontrar com o blogueiro bolsonarista foragido da Justiça brasileira Allan dos Santos para tramar contra a democracia brasileira. Segundo o deputado Rogério Correia (PT-MG), em comentário pelas redes sociais, a viagem repentina de Zambelli ocorre justamente em meio a uma investigação sobre o episódio em que entrou armada em um bar na cidade de São Paulo (SP), perseguindo um homem negro. "Carla Zambelli fugiu do Brasil e em breve Bolsonaro e família farão o mesmo. Michelle será a primeira e está com malas prontas e passaporte em dia. Finge desligamento com a familícia e chantageia para ter suporte jurídico e financeiro”, conclui.
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