A visita dos líderes da UE à China ocorre após anos de relações azedas com Pequim sobre questões como acusações de abuso de direitos em Xinjiang, um pacto de investimento paralisado e a relutância da China em condenar a Rússia pela invasão à Ucrânia.

Embora a China tenha procurado se apresentar como um potencial pacificador no conflito ucraniano, a visita também destacou uma relação cada vez mais próxima entre Moscou e Pequim e foi criticada por Washington.

Xi será o primeiro líder nacional a apertar a mão de Putin desde que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra ele na sexta-feira devido à deportação de crianças ucranianas para a Rússia desde a invasão.

Xi disse que Pequim e Moscou devem coordenar e cooperar estreitamente em assuntos internacionais e enfatizou a disposição da Rússia de se envolver em negociações sobre a Ucrânia.

O encontro desta semana deve dar um inédito terceiro mandato a um mandatário do país, no dia 22 de outubro, fazendo com que Xi se torne o político que há mais tempo ficou no poder desde o líder Mao Tsé-Tung.

Xi afirmou que insiste em lutar por uma reunificação “pacífica com a maior sinceridade e os melhores esforços”. A ilha de Taiwan tem um governo autônomo, porém seu território é reivindicado pela China continental, que aumentou a presença militar na região.

O centrista do República em Marcha obteve 58,55% dos votos (18,7 milhões) contra a representante da extrema-direita Marine Le Pen, que conquistou 41,45% (13,3 milhões). A abstenção foi a mais alta para um segundo turno presidencial desde 1969, com 28,01% dos eleitores optando por não votar.

Advertências e apelos recíprocos dominaram primeira cúpula online entre o presidente americano e líder chinês. Com foco em Taiwan, países passam pelo momento mais tenso desde o início das relações diplomáticas em 1979.

Disputas diplomáticas combativas entre EUA e China no início do governo Biden enfureceram aliados, e autoridades norte-americanas acreditam que um engajamento direto com Xi seja a melhor maneira de impedir que a relação entre as duas maiores economias do mundo se desestabilize até um eventual conflito.

Durante celebração do centenário do Partido Comunista da China (PCC), o presidente chinês, Xi Jinping, exaltou nesta quinta-feira o que chamou de ascensão "irreversível" do país para o status de grande potência e alertou contra interferências estrangeiras.

A abertura dos fluxos de gás pelo gasoduto reflete as tentativas de Moscou de se voltar ao Oriente para tentar amenizar os estragos das sanções financeiras do Ocidente, impostas devido à anexação russa da ucraniana Crimeia em 2014.