Por Rui Martins - A prevenção não é o forte das administrações brasileiras, muito menos no que se refere às mudanças climáticas ignoradas ou negadas pela maioria dos dirigentes executivos desde o presidente Temer ao fim dos quatro anos bolsonaristas, interessados num aumento constante da produção e lucros, agredindo a natureza, sempre que fosse preciso.

Durante o período de atuação, a CPI ouviu líderes do MST, autoridades, representantes do Incra, especialistas e realizou viagens por vários Estados brasileiros que custaram aos cofres públicos ao menos R$ 66 mil, em despesas diversas.

A medida de Lira evitará que o relator da CPI sofra uma derrota humilhante no Plenário da Casa, já que havia o risco de que os trabalhos da comissão fossem encerrados sem sequer um relatório final. Isso porque a leitura do relatório estava marcada para esta quinta-feira, último dia previsto de funcionamento da comissão.

Os funcionários públicos, segundo o MPF, emitiram certidões e um ofício sem valor jurídico a fim de liberar a madeira que havia sido apreendida para a exportação. O documento, no entanto, não foi aceito ao entrar nos Estados Unidos “em razão da evidente ilegalidade”. 

Quem também reagiu à possível indicação de Salles para a comissão foi o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva. Ele foi exonerado de um cargo de direção da entidade durante o governo Bolsonaro. A razão: combater garimpeiros e madeireiros ilegais na Amazônia.

Por Carlos Wagner - O caso dos pastores do MEC mostrou pela primeira vez,  com riquezas de detalhes,  o poder do presidente da República dentro da PF.  Como também o recente caso do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.

Por Rui Martins - Se Bolsonaro não acreditava nem no vírus e nem na vacina, por que iria acreditar no aquecimento climático do planeta e aceitar fazer alguma coisa contra isso? Existe, portanto, uma incompatibilidade do presidente Bolsonaro com a Ciência

Além dos indícios de um suposto envolvimento no contrabando de madeira extraída ilegalmente, indícios de enriquecimento ilícito do ministro Salles estão sendo investigados pelo Ministério Público do estado de São Paulo. A Justiça paulista autorizou quebra de sigilos.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um novo inquérito para investigar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, desta vez pelos crimes de advocacia administrativa, obstrução de investigação ambiental.

Nas primeiras horas desta manhã de quarta-feira, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF) através da Operação Akuanduba, que consiste em apurar crimes contra a administração pública praticados por agentes e empresários do ramo madeireiro. 

Por Rui Martins - Em síntese, esses exemplos são suficientes para mostrar haver hoje no Brasil um clima geral de loucura coletiva. O Brasil se transformou num grande hospício. Se em 1917, o presidente Delfim Moreira era considerado “um louco passivo”, querendo mesmo criar galinhas no jardim do antigo Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, a demência hoje é coletiva.

Além de militarizar o comando da pasta ambiental, chefiada por Ricardo Salles, o governo tem investido sistematicamente no desmonte das ações de fiscalização, como a criação de legislação para dificultar a aplicação de multas e proteger autores de crime ambiental.

Foi o que bastou. Após escrever o que quis, disse o que não queria ao recuar do bombardeio à ala militar do governo. Diante da repercussão, Salles passou a falar em seu ‘respeito' por militares e, em especial, ao general Ramos.

Por Rui Martins - O fogo que está destruindo a floresta amazônica já se alastrou por jornais de todo o mundo. Rui Martins escreve sobre a repercussão internacional nas queimadas: “Estão horrorizados com esse crime ambiental cometido por posseiros, invasores, plantadores de soja.”

"Apenas imagine as coisas que foram ditas longe da câmera... Nosso futuro em comum é apenas um jogo para eles", escreveu Greta Thunberg no Twitter, citando a declaração do ministro e a hashtag #SalvemAAmazônia.

Em duas ocasiões, o MP-SP já havia pedido a quebra dos dados do ministro, mas as solicitações foram negadas pela Justiça. A investigação quer saber como o patrimônio de Salles teve um salto de R$ 1,4 milhão R$8,8 milhões entre 2012 e 2018.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi internado na terça-feira para realização de exames após apresentar mal-estar, mas segue com quadro clínico estável, informou o Hospital das Forças Armadas (HFA) nesta quarta-feira.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi vaiado, nesta quarta-feira, durante na Semana Climática da América Latina e Caribe, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Salvador (BA).

O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito para investigar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por enriquecimento ilícito. Entre 2012 e 2107, o patrimônio de Salles cresceu 335% acima da inflação.

Adulterar mapas de zoneamento, o que é mais grave, não é o único fato que pode barrar a posse do escolhido por Jair Bolsonaro (PSL).