Aproveitando que esse ano a iluminação da Sapucaí pode ser controlada pelas escolas, a Grande Rio usou o recurso não apenas para entonar o samba-enredo, mas complementar as próprias alegorias.

Segundo a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), foi preciso reduzir drasticamente a capacidade da Estação de Tratamento do Guandu, responsável pelo fornecimento de água para cerca de 11 milhões de pessoas.

De acordo com o levantamento, a região do Grande Rio com maior número de chacinas e mortes é a Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, com 73 ações que resultaram em 373 mortes. Em seguida, aparecem a Baixada Fluminense (com 72 casos e 255 mortos) e Leste Metropolitano (com 70 casos e 252 mortes). 

A unidade havia interrompido o fornecimento de água no início da manhã de segunda-feira devido à presença de surfactantes (composto presente em detergentes) no rio Guandu.

De acordo com o instituto, o número de baleados é 39% maior que o registrado no mesmo período de 2022, de 1º de janeiro a 20 de abril. O número de mortos cresceu 47% de um ano para outro, passando de 17 em 2022 para 25 neste ano.

Somente este ano, quatro crianças morreram e sete ficaram feridas por arma de fogo. As operações policiais e as balas perdidas são os dois principais responsáveis por mortes violentas de crianças na região metropolitana.

Douglas Teixeira da Silva, funcionário de uma loja em Japeri, também na Baixada Fluminense, morreu após ser atingido por uma bala perdida. O jovem tinha 26 anos, trabalhava em uma casa de material de construção e estava indo descarregar um caminhão quando foi atingido no peito.

Uma pessoa morreu em Mesquita, na Baixada Fluminense, ao sofrer uma descarga elétrica, quando passava por dentro d’água na região central do município. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima é um o homem não identificado, aparentando 35 anos, e em situação de rua.