Tomada do local ocorre no momento em que Israel reivindica o controle de prédios públicos, incluindo o Parlamento; uma controversa operação militar no hospital Al Shifa também prossegue.

Na ação desta quarta-feira, também foi apreendido um fuzil 7,62, cuja origem ainda está sendo investigada. Com isso, já foram recuperadas 19 das 21 metralhadoras que foram furtadas do Arsenal de Guerra. 

O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União no curso do Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Participaram da ação 45 militares do Exército e da PM, com oito viaturas especializadas.

Os militares suspeitos de participação direta no furto das armas do Exército estão sendo investigados por furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio, crimes previstos no Código Penal Militar.

Os militares suspeitos de participação no furto das armas do Exército estão sendo investigados por furto, peculato, receptação e desaparecimento, consunção ou extravio, crimes previstos no Código Penal Militar.

O Ministério da Saúde do Hamas alertou que o sistema de saúde da Faixa de Gaza "atingiu a pior fase da sua história" devido ao cerco total ao território.

Ao todo, 21 armas desapareceram do Arsenal de Guerra. Oito já haviam sido encontradas na Gardênia Azul, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, área de atuação de uma narcomilícia ligada à facção Comando Vermelho (CV).

A ausência do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção. A notícia fez com que o Comando Militar do Sudeste determinasse o aquartelamento dos militares da unidade e uma investigação foi aberta para apurar os fatos.

Israel prometeu exterminar o grupo islâmico Hamas, depois que seus homens armados romperam a barreira que cerca a Faixa de Gaza em 7 de outubro.

Os armamentos são inservíveis e estavam no arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também por iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada.

Por meio de nota, o Comando Militar do Sudeste informou que essas metralhadoras eram “inservíveis”, ou seja, não funcionavam e tinham sido recolhidas para manutenção, estando armazenadas no arsenal.

A relação entre o petista e os militares ficou ainda mais desgastada após o Exército parecer tolerar a formação de acampamentos de apoiadores do golpe em frente aos quartéis, após a derrota de Bolsonaro.

Já o ministro da Defesa, José Múcio, disse apenas que a exclusão dos militares do processo de fiscalização se tratava de uma "decisão da Justiça" e que eles não eram mais necessários. Múcio também ressaltou ainda que a participação das Forças Armadas “ocorreu a pedido".

Tomás Paiva acrescentou não ter tido acesso e ter tomado conhecimento pela imprensa do trecho da delação em que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), diz ter presenciado reuniões em que Bolsonaro e militares teriam tratado de um golpe militar.

Segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil junto a um oficial graduado das Forças Armadas, sob condição de anonimato, “Cid está afastado de suas funções no Exército e já não usa mais a farda reservada aos eventos externos”.

Militares derrubaram o governo democraticamente eleito de Mohamed Bazoum, um aliado do Ocidente contra o jihadismo, marcando o sétimo golpe de Estado na região oeste e central da África desde 2020.

O general afirmou ainda que, agora, é necessário “tirar do imaginário das pessoas a percepção de ameaça”, referindo-se a possíveis atentados contra o Estado Democrático de Direito.

Os combates que eclodiram em 15 de abril expulsaram os civis da região ampliada da capital, composta pelas cidades de Cartum, Bahri e Omdurman, e desencadearam ataques com motivação étnica na região de Darfur.

A incursão, a maior em vários anos neste território ocupado por Israel desde 1967, começou na segunda-feira, com a presença de centenas de soldados e escavadeiras do exército.

Com o impasse de longa data entre Prigozhin, líder da milícia Wagner, e o Ministério da Defesa parecendo chegar a um desenlace.