Após ter começado o dia em leve queda — que operadores haviam associado a movimento de realização de lucros após salto na semana passada —, a o meio circulante norte-americano reverteu as perdas depois que dados mostraram alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas no varejo dos Estados Unidos em março, em mais uma evidência de que a economia encerrou o primeiro trimestre em terreno sólido.

Quando ajustada à inflação, a cotação está longe do topo de 1980, que hoje equivale a mais de US$ 3.000 (R$ 15.075) por onça. O que explica: a recente disparada do ouro, que sobe 27% nos últimos seis meses, não tem um fator único e claro, de acordo com os agentes que acompanham o setor.

Dados de sexta-feira mostraram que o emprego nos EUA superou as expectativas em fevereiro, enquanto os ganhos salariais se moderaram, acrescentando sinais de crescimento econômico saudável e inflação mais fraca.

A correlação média de 90 dias entre os yields nos países emergentes asiáticos, excluindo China, e os títulos do Tesouro norte-americano é próxima de zero. Em comparação, a mesma medida é de 0,36 para a América Latina, de acordo com os cálculos da agência norte-americana de notícias Bloomberg.

Entre a reunião do cartel Opep+ de 5 de outubro e o próximo encontro do grupo, em dezembro, os preços se aproximam de três dígitos novamente, uma vez que o pico sazonal da demanda ameaça coincidir com mais sanções contra os suprimentos russos.

A recuperação da criptomoeda desde junho parece cada vez mais frágil, à medida que os traders lutam para ter uma noção clara da direção da política monetária do Federal Reserve. Dois funcionários do Fed, James Bullard e Esther George, deram na quinta-feira sinais divergentes sobre o tamanho do próximo aumento da taxa de juros.

A criptomoeda, no entanto, está “inclinando-se para uma repetição da resiliência de julho em relação à capitulação de junho” depois que “o Bitcoin absorveu o impacto macro da semana passada” do aumento da taxa do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, e dados mostrando que a economia dos EUA contraiu pelo segundo trimestre consecutivo.

A cotação do bitcoin caiu mais de metade em relação ao seu máximo histórico de abril e está, nesta quarta-feira, nos US$ 30 mil (cerca de R$ 158 mil). O último recorde histórico da criptomoeda havia sido em 14 de abril, quando chegou a valer US$ 64.854 (mais de R$ 342 mil), de acordo com dados de trading nas principais capitais do mundo.

O aumento da demanda de investidores institucionais, corporativos e, mais recentemente, de varejo impulsionou o aumento do bitcoin, atraído pela perspectiva de ganhos rápidos em um mundo de rendimentos ultra baixos e taxas de juros negativas.

No início, quando Satoshi Nakamoto — pseudônimo utilizado pela pessoa ou pessoas que criaram o bitcoin —, em 2008, em um trabalho acadêmico de nove páginas publicado na internet, ficaram previstas algumas premissas.

Com entrada em vigor da Circular nº 3918, os bancos serão obrigados a oferecer a opção de utilizar a taxa de câmbio do dia de cada gasto. Caso não queira optar por essa sistemática, o cliente poderá pagar com base na taxa de câmbio do dia de fechamento da fatura.

Nesta sexta-feira, os negócios eram marcados por uma melhora no sentimento de risco depois que Donald Trump sinalizou otimismo em relação a sua prolongada disputa comercial com a China. As negociações iam bem, segundo o presidente norte-americano, Donald Trump.

“Tudo indica que a intervenção do BC será capaz de conter a pressão sobre a moeda estrangeira, sinalizando claramente que repetirá o movimento toda vez que fatores externos promoverem a desvalorização artificial da moeda nacional”, escreveu a corretora Correparti em relatório.

O valor da maior e mais conhecida criptomoeda do mundo caiu para US$ 3.920,35 nas operações de fim da manhã, se aproximando da mínima de US$ 3.474,73 atingida em setembro de 2017. Outras criptomoedas como a ether, da Ethereum, e a XRP, da Ripple, também caíram nesta sexta-feira.