O antagonismo entre Israel e as Nações Unidas piorou quando o Exército israelense buscou explicação para imagens que mostravam homens armados perto de veículos da agência de ajuda humanitária palestina da ONU.

Na cidade palestina de Rafah, onde mais de 1 milhão de pessoas estão refugiadas, continuam os bombardeios de Israel. Ao menos 20 pessoas morreram e várias ficaram feridas num ataque aéreo contra três casas nessa zona do sul da Faixa de Gaza, segundo as autoridades de saúde locais.

A Defesa de Israel voltou a dizer para os moradores de Gaza não voltarem para o norte da região. Segundo o porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, o norte segue sendo uma “zona de combate perigosa”.

Os combates prosseguem dois dias depois de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado sua primeira resolução, apelando a um "cessar-fogo imediato" e à libertação dos cerca de 130 reféns.

O grupo disse nesta segunda-feira que havia derrubado um drone israelense Hermes 450 sobre o território libanês usando um míssil, a segunda vez que anunciou a derrubada desse tipo de veículo aéreo não tripulado.

Em Kiev, onde se registraram várias explosões, os alarmes dos sistemas de defesa aérea foram ouvidos por volta das 6h (hora local). O ataque, o primeiro no mês de fevereiro, durou cerca de três horas. Foram também sentidas explosões em Mykolaïv, Lviv, Kharkov e Cherkassi.

Segundo a agência oficial de notícias palestina Wafa, nas últimas horas “dezenas de cidadãos morreram e ficaram feridos pelos contínuos bombardeios das forças de ocupação israelenses por terra, mar e ar sobre diversas áreas de Gaza”.

Israel e Hamas entram nesta sexta-feira no 35º dia de guerra, com as forças israelenses avançando cada vez mais para a Cidade de Gaza e para o norte do enclave, enquanto milhares de civis palestinos continuam sendo forçados migrar para o sul.

PorRui Martins - Seria o caso de se perguntar, qual o mais perigoso, o Estado étnico, Israel, que se restringe com suas exigências, ou o Estado teocrático islâmico que se expande e se impõe com o objetivo de criar uma teocracia mundial?

Por Rui Martins - Os bombardeios de Gaza são um aspecto importan te da questão, porém - o texto continua - Guterres "sabe também que Israel é continuamente ameaçado por organizações fanáticas que pretendem a sua destruição".

Por Rui Martins - Quase um mês de guerra envolvendo a organização terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e Israel, qual tem sido a atuação da ONU, no sentido de parar o conflito? E não é só, quase dois anos depois da invasão da Ucrânia por decisão do presidente russo Vladimir Putin, o que tem feito a ONU de efetivo para acabar com essa guerra?

As tropas do premiê Benjamin Netanyahu entraram mais uma vez na Faixa de Gaza em uma tentativa "direcionada" de localizar israelenses desaparecidos.

Moradores disseram que os ataques durante a noite foram os mais pesados em nove dias de conflito. Muitas casas foram destruídas e o número de mortos aumentou.

Salsabil Tag Eldin está há nove anos no Brasil e trabalha como intérprete, auxiliando pessoas de língua árabe nos trâmites burocráticos de visto e refúgio. Ela saiu da Palestina “por causa da guerra, para uma vida melhor, que a gente consiga estudar e trabalhar”.

O ataque de Israel a Gaza causou alarme no Egito, que pediu ao vizinho que fornecesse uma passagem segura para os civis do enclave palestino, em vez de incentivá-los a fugir para o sudoeste, em direção ao Sinai.

O governo armênio, por sua vez, afirma que não há militares do país presentes no território de Nagorno-Karabakh. Yerevan também pediu que o Conselho de Segurança da ONU e as forças de paz da Rússia no território intervenham no conflito.

O conflito desalojou mais de 1,2 milhão de pessoas no país e levou cerca de 400 mil a fugir para os países vizinhos, causando grandes danos à capital.

Após o “assassinato seletivo”, como descreve Israel, de três funcionários de alto escalão da Jihad Islâmica Palestina (JIP) em Gaza, Israel voltou nesta quinta-feira a atacar alvos militares.

Ao menos 97 civis foram mortos e 365 feridos desde que os combates começaram na manhã de sábado, de acordo com um balanço.

Os bombardeios seguem acontecendo nas cidades ucranianas de Bakhmut e Kramatorsk, localizadas no epicentro dos combates no leste, embora a intensidade de artilharia tenha sido menor do que nos dias anteriores.