Após ataque iraniano, militares israelenses retomam bombardeios a Gaza

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Publicado Segunda, 15 de Abril de 2024 às 10:20, por: CdB

A Defesa de Israel voltou a dizer para os moradores de Gaza não voltarem para o norte da região. Segundo o porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, o norte segue sendo uma “zona de combate perigosa”.


Por Redação, com Poder360 - de Gaza


As FDI (Forças de Defesa de Israel) voltaram a atacar nesta segunda-feira a Faixa de Gaza depois que uma ofensiva iraniana foi lançada sob o território israelense no final de semana.




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Exército israelense diz que não perdeu de vista sua “missão essencial”, que é salvar os reféns detidos pelo Hamas

– Apesar dos ataques do Irã, não perdemos de vista, nem por um momento, a nossa missão essencial em Gaza, que é salvar os nossos reféns detidos pelo Hamas – disse o porta-voz das FDI, Daniel Hagari.


Conforme as autoridades israelenses, os reféns raptados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro a Israel estão detidos em Rafah, no extremo sul de Gaza.


Também nesta segunda-feira, a Defesa de Israel voltou a dizer para os moradores de Gaza não voltarem para o norte da região. Segundo o porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, o norte segue sendo uma “zona de combate perigosa”.


O número de palestinos mortos desde o início da guerra é de 33.797, segundo a Al Jazeera, emissora estatal da monarquia do Qatar, a partir de dados do Ministério da Saúde da Palestina, controlado pelo Hamas. Outras 76.465 pessoas ficaram feridas desde outubro. Os dados não são verificados.



Irã X Israel


O ataque iraniano de 13 de abril de 2024 era esperado. O país havia prometido retaliar os israelenses pelo bombardeio que matou oito pessoas na embaixada do Irã em Damasco (Síria), em 1º de abril, incluindo um general da Guarda Revolucionária. Os países culparam Israel, apesar de o país não ter assumido a responsabilidade.


Segundo as Forças de Defesa de Israel, cerca de 300 drones e mísseis foram lançados pelo Irã. Israel afirma que caças do país e de aliados, como EUA e Reino Unido, e o sistema de defesa Domo de Ferro interceptaram 99% dos alvos aéreos.




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