A previsão da Riotur é de que até 5 milhões de pessoas concentraram-se no carnaval de 2024 na capital fluminense. Outro destaque do dia foi a Orquestra Voadora, que saiu na Glória; além do bloco Carmelitas, pelas ladeiras de Santa Teresa.

Por Luciano Siqueira - Não há, no Brasil, um carnaval único, homogêneo, uniforme. Há carnavais. Distintos na duração, na intensidade com que arrebata multidões, na variedade de ritmos e cores, no caráter mais ou menos democrático.

Os componentes do coletivo Tá Pirando, Pirado Pirou são pacientes da rede pública de saúde mental do Rio de Janeiro, profissionais do setor, familiares e simpatizantes da causa antimanicomial.

No início desta manhã, milhares de foliões se dividiram entre o Céu na Terra, que desfila, desde 2001, com tradicionais marchinhas pelas ruas de Santa Teresa, na Zona Sul, e o Chora Me Liga, bloco sertanejo criado em 2010 que saiu no Centro da cidade.

Os blocos são formados por usuários, familiares e profissionais da rede de saúde mental da cidade, promovendo inclusão e respeito, dentro da maior festa popular brasileira.

A Sala de Situação vai funcionar com 60 agentes por turno e o maior videowall da América Latina, com 104 metros quadrados (125 telas de 55 polegadas), ganhará um layout especial nos dias de folia.

Na manhã da quarta, como tradicionalmente, os blocos Munguzá e Bacalhau do Batata fizeram a folia com direito à distribuição de munguzá e orquestras para animar principalmente as trabalhadoras e trabalhadores que passaram o carnaval garantindo o sustento em vez da brincadeira.

Mais seis blocos estão previstos para a tarde desta quarta-feira, segundo o calendário oficial da prefeitura do Rio: Algodão Doce (na Saúde, a partir das 15h), Planta na Mente (na Lapa, a partir das 16h),  Chave de Ouro (no Engenho de Dentro, a partir das 16h), Banda do Village (na Ilha do Governador.

O governo municipal estima que, em 2023, mais pessoas vão às ruas curtir o carnaval, superando os 15 milhões de foliões de 2020. Além disso, a ideia é que os blocos de carnaval sejam realizados em bairros da periferia, sendo 68 blocos na Zona Leste, 101 na Zona Sul e 76 na Zona Norte.Por Redação, com ABr - de São Paulo Ainda faltam duas semanas para o carnaval, mas os ensaios abertos dos blocos de rua já tomam conta de São Paulo. Serão ao menos 14 blocos gratuitos neste sábado e 15 blocos doming

A Riotur lançou, nesta semana, um aplicativo em português, inglês e espanhol com georreferenciamento e filtros para busca por bairro, data e horário para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas. A nova ferramenta está disponível nas lojas Apple e Android.

A primeira apresentação dos grupos que não fazem parte do calendário da Riotur pretende ser um grande encontro depois das dificuldades enfrentadas pelos foliões com a pandemia de covid-19, período em que não puderam sair às ruas.

Embora os blocos tradicionais, que normalmente arrastam dezenas de milhares de foliões, já tenham dito à prefeitura que não vão desfilar este ano, os blocos menores, organizados por amigos ou moradores dos bairros, possivelmente vão sair às ruas, a exemplo do que ocorreu no feriado de carnaval, entre 26 de fevereiro e 1º de março.

Na maior parte do país, o carnaval será de chuva, segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Deste sábado até terça-feira, todos os dias têm chuvas previstas, sobretudo no Norte e no Sul do país. O Sul, inclusive, vinha sofrendo com uma estiagem nos últimos meses e terá uma trégua a partir do feriado.

A prefeitura do Rio de Janeiro publicou nesta sexta-feira, em Diário Oficial, um decreto que proíbe a concentração e desfile de blocos e escolas de samba na cidade no período de 12 a 22 de fevereiro deste ano.

No Rio, são cerca de 100 blocos de carnaval rua apenas neste fim de semana. A prefeitura carioca autorizou para 441 desfiles de 387 blocos.

Entre as grandes atrações, estão Baiana System, Nação Zumbi, Elza Soares, o tradicional bloco recifense Galo da Madrugada e a Orquestra Voadora, do Rio de Janeiro.

Nesses bloqueios, os policiais não permitem o ingresso de foliões com garrafas, patinetes, carrinhos e outros objetos que possam pôr em risco a segurança. 

O Bloco Latinha Mix, um dos que teve o trajeto alterado, disse que a prefeitura justificou a mudança alegando que a área estava tendo problemas com assaltos.

Os primeiros blocos deste sábado desfilaram pelas ruas da cidade desde as primeiras horas da manhã. Em São Conrado, na Zona Sul, o bloco Primeiro Amor fechou a Avenida Prefeito Mendes de Moraes, na orla do bairro, para reunir foliões desde 8h.

Neste sábado, dia de Iemanjá, o Museu de Arte do Rio (MAR), que fica na Praça Mauá, região portuária da cidade, recebeu a criançada no pilotis do prédio.