Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

TSE lacra urnas e sinaliza início da contagem regressiva para as eleições

Arquivado em:
Terça, 10 de Setembro de 2024 às 20:06, por: CdB

“As assinaturas digitais geram uma blindagem em todos os códigos-fonte e programas e ainda garantem a autoria e a integridade das informações. Cada uma das assinaturas feitas gera um resumo digital, que corresponde a um código único”, disse o TSE, em nota.

Por Redação – de Brasília

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou, nesta terça-feira, a cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais que serão utilizados no pleito municipal de 2024. A solenidade marca o fim da compilação dos sistemas e dos programas de verificação das urnas eletrônicas, procedimento que começou no último dia 5. Essas tecnologias também estavam abertas à fiscalização desde outubro de 2023.

carmen-lucia.jpg
Presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia confia no sistema de votaçao

Presidente do TSE e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia disse que a lacração garante que o eleitor encontrará uma “urna indevassável”. 

— Se fecha qualquer possibilidade de burlar a integridade do sistema — garantiu a ministra.

 

Blindagem

Os sistemas incluem softwares e aplicativos de funcionamento, segurança, auditoria e transmissão dos dados da urna, entre outras funcionalidades. Representantes da Polícia Federal (PF); Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); Ministério Público Federal (MPF); do partido Podemos e a presidente do TSE assinaram o sistema.

“As assinaturas digitais geram uma blindagem em todos os códigos-fonte e programas e ainda garantem a autoria e a integridade das informações. Cada uma das assinaturas feitas gera um resumo digital, que corresponde a um código único. Dessa forma, caso haja alteração no arquivo lacrado, a alteração será facilmente detectada”, disse o TSE, em nota.

Depois da lacração, cópias dos sistemas são armazenados pelo TSE. Os dados também são liberados por uma rede própria da Justiça Eleitoral para os tribunais regionais prepararem as urnas para a votação.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo