Rio de Janeiro, 14 de Outubro de 2024

Rejeição de Marçal dispara, quanto mais ele fica conhecido do eleitor

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Sexta, 06 de Setembro de 2024 às 20:12, por: CdB

Chamado de ‘bandido’ por seus concorrentes, Marçal parece fazer jus às acusações quando o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), legenda que abriga sua candidatura a prefeito de São Paulo, reúne ao menos dois condenados criminalmente em cargos importantes, na cúpula nacional.

Por Redação – de São Paulo

Candidato da extrema direita à prefeitura de São Paulo, o empresário Pablo Marçal (PRTB) parou de crescer e sua rejeição disparou, segundo a última edição da pesquisa DataFolha, divulgada nesta sexta-feira. Se os ataques feitos pelos adversários na propaganda eleitoral e em entrevistas não foram suficientes para que ele perdesse intenções de voto, o fim do período em que a campanha se dava quase exclusivamente pelas redes sociais diminuiu sua capacidade de ganhar votos e reduziu seu desempenho.

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O candidato neofascista Pablo Marçal disputa as eleições municipais de São Paulo

Chamado de ‘bandido’ por seus concorrentes, Marçal parece fazer jus às acusações quando o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), legenda que abriga sua candidatura a prefeito de São Paulo, reúne ao menos dois condenados criminalmente em cargos importantes, na cúpula nacional.

Vice-presidente da legenda, Antônio Amauri Malaquias de Pinho foi condenado por tráfico de influência, por cobrar dinheiro de políticos de ficha suja sob o falso argumento de comprar recursos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nenhum integrante da Corte está envolvido, segundo o Judiciário. Além dele, o tesoureiro do partido, Adevando Furtado da Silva Junior, foi condenado por descaminho, por entrar no país com produtos sem o devido recolhimento das taxas legais.

 

Fiador

Ambas as situações se somam ao de Tarcísio Escobar de Almeida, indiciado por associação ao tráfico e ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que ocupou a Presidência legenda no Estado paulista por um período. Mesmo depois de deixar o cargo, continuou se apresentando e participando de solenidades como principal dirigente da sigla, no Estado. Todos foram alocados nas funções por Leonardo Alves Araújo, o conhecido ‘Leonardo Avalanche’, presidente nacional da legenda e fiador da candidatura de Marçal.

Adevando Furtado da Silva Junior, que administra os cofres do partido, foi condenado a um ano e dois meses de prisão por entrar no Brasil – oriundo do Paraguai – com produtos sem recolhimento de tributos, o que configura descaminho. A condenação foi substituída por prestação de serviço à comunidade. De acordo com os autos da ação aberta há dez anos, Silva Junior tentou fugir da polícia, na busca por não perder os produtos ilegais.

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