Suplente de Alcolumbre assina contrato milionário com o governo

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Publicado Terça, 16 de Janeiro de 2024 às 17:26, por: CdB

A firma do suplente de Alcolumbre venceu, ainda, três editais da Codevasf, estatal federal presidida por Marcelo Moreira, aliado do senador, totalizando R$ 86,5 milhões. O serviço contratado pelo Dnit refere-se ao melhoramento e atualização do pavimento de um trecho da BR-156.


Por Redação - de Brasília

O empresário Breno Chaves Pinto, dono da empreiteira LB Construções e segundo suplente do senador Davi Alcolumbre (UB-AP), assinou nesta terça-feira contratos para obras no total de R$ 354,5 milhões junto ao governo federal. A  empresa foi selecionada para realizar uma obra de R$ 268 milhões do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em consórcio com outra companhia.

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O senador Davi Alcolumbre (UB-AP) tem sido alvo constante de investigações por parte da Polícia Federal


A firma venceu, ainda, três editais da Codevasf, estatal federal presidida por Marcelo Moreira, aliado do senador, totalizando R$ 86,5 milhões. O serviço contratado pelo Dnit refere-se ao melhoramento e atualização do pavimento de um trecho da BR-156.

As obras da Codevasf incluem pavimentação em blocos de concreto e asfalto em vários municípios do Estado. Uma outra empresa de Breno Chaves Pinto, a Rio Pedreira, também foi contratada em 2022 para executar convênio do Governo do Amapá com a Codevasf. O serviço de R$ 100 milhões utilizou verba de emenda de Alcolumbre.

 

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Breno Chaves Pinto, no entanto, foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF) em dezembro de 2022, devido a contratos da Rio Pedreira. A PF apontou indícios de superfaturamento na execução do contrato com o Dnit. A obra citada no inquérito da PF é a mesma em que a empresa LB agora deve realizar obras no novo contrato com o Departamento.

Aos investigadores, o suplente de Alcolumbre negou que houvesse superfaturamento pela Rio Pedreira e alegou transparência nas licitações realizadas por pregão eletrônico. Alcolumbre, ex-presidente do Senado, é padrinho da indicação de três ministros no governo Lula e exerce influência na distribuição das emendas.

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