Com arestas de cerca de 5 centímetros, o pequeno objeto foi lançado a uma órbita de aproximadamente 520 quilômetros de altitude, por onde é projetado para circular por dois anos até decair e se queimar durante a volta para a Terra, segundo a mídia.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
Do tamanho semelhante ao de um smartphone, o pequeno satélite lançado pela empresa de Elon Musk circulará por dois anos até decair e se queimar durante a volta para a Terra.
O primeiro nanossatélite criado por uma startup brasileira foi lançado com sucesso ao espaço através do foguete Falcon 9 da fabricante SpaceX na manhã desta quinta-feira.
O Pion-BR1 foi elaborado por quatro jovens brasileiros da Pion Labs, empresa espacial fundada no final de 2019 por um grupo de estudantes.
[embed]https://youtu.be/30CaEsnj8ms[/embed]– A gente falava bastante que nosso sonho era ter algo em órbita ou conseguir colocar algo em órbita, como construir um foguete. Um dos sonhos já está se realizando – disse João Pedro Vilas Boas, diretor de tecnologia da Pion, à revista Galileu.
Pion-BR1
De tamanho semelhante ao de um smartphone, o Pion-BR1 é considerado um picossatélite, categoria que engloba os dispositivos de até um quilograma.
– Dentro dela, existem vários tipos. O nosso é o 'pocketcube', que são satélites em formato de cubo que cabem dentro do bolso – explica Vilas Boas.
Com arestas de cerca de 5 centímetros, o pequeno objeto foi lançado a uma órbita de aproximadamente 520 quilômetros de altitude, por onde é projetado para circular por dois anos até decair e se queimar durante a volta para a Terra, segundo a mídia.
Mais importante do que trazer resultados, Vilas Boas explica que principal objetivo do projeto é a realização de testes.
– Mesmo se a gente errar com esse satélite, depois de um tempo aparecemos com outro e depois com outro – disse o engenheiro garantindo que os materiais do satélite não geram lixo espacial.