Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Secretária-executiva recusa o cargo e Dweck assume MDHC

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Sábado, 07 de Setembro de 2024 às 14:02, por: CdB

Chamada para ocupar o posto, interinamente, a secretária-executiva Rita Cristina de Oliveira, número dois do MDHC, pediu demissão e declarou que “nunca vai soltar a mão” de Almeida, em uma publicação nas redes sociais.

Por Redação – de Brasília

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, chegou e foi cumprimentada neste sábado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a parada cívico-militar do 7 de Setembro, já no posto de comando no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). O titular da pasta, Silvio Almeida, foi demitido na noite passada depois que a Organização Não Governamental (ONG0 Me Too Brasil revelou denúncias de assédios sexuais praticados pelo pós-doutor e catedrático da Universidade de São Paulo (USP), no exercício do cargo.

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Esther Dweck assume, interinamente, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, após a demissão de Silvio Almeida

Chamada para ocupar o posto, interinamente, a secretária-executiva Rita Cristina de Oliveira, número dois do MDHC, pediu demissão e declarou que “nunca vai soltar a mão” de Almeida, em uma publicação nas redes sociais. O governo chegou a informar que Rita substituiria interinamente Almeida, seguindo o que está previsto na legislação: na ausência do ministro é o secretário-executivo que ocupa a função. Contudo, uma hora e meia após ser comunicada da demissão, Rita publicou em uma rede social uma declaração de apoio ao ex-chefe.

“Eu nunca vou soltar sua mão. Lealdade, respeito e admiração eternos”, escreveu Oliveira.

 

Inquérito

A demissão da secretária-executiva foi oficializada em edição extra do Diário Oficial da União (D.O.U), junto com a de Almeida.

Em nota, nesta manhã, o agora ex-ministro repudiou “com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas” contra ele. Alegou, ainda, que as denúncias não têm “materialidade” e são baseadas em “ilações” e que o objetivo das acusações são lhe “prejudicar” e “bloquear seu futuro”.

A Polícia Federal abriu um protocolo inicial de investigação sobre o caso. Além disso, segundo o Planalto, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu “procedimento preliminar para esclarecer os fatos”.

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