PT quer manter número de ministros no governo, apesar das negociações

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Publicado Sexta, 10 de Fevereiro de 2023 às 11:24, por: CdB

Hoffmann, que participou nas negociações para formação do ministério de Lula, se diz favorável aos ajustes no acordo com a União Brasil — sigla que recebeu três pastas e ainda se declara independente em relação ao governo. "Temos que fazer um freio de arrumação", afirmou a presidente do PT.

Por Redação - de Brasília
Presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), rejeitou a hipótese de reduzir o número de ministérios ocupados pelo partido para acomodação de novos aliados à base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a parlamentar, em entrevista ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, ela não vê ”como o PT ceder mais espaço no governo para contemplar outras forças".
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Presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) participa das negociações com os partidos da base aliada
Hoffmann, que participou nas negociações para formação do ministério de Lula, se diz favorável aos ajustes no acordo com a União Brasil — sigla que recebeu três pastas e ainda se declara independente em relação ao governo. — Temos que fazer um freio de arrumação, porque, mesmo sendo contemplado como foi, é um partido que não está fazendo entrega — acrescentou.

Bolsonarismo

Segundo a presidente do PT, é natural que o governo imponha um filtro ideológico para nomeações descartando indicados que se alinharam ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). — Se nós ganhamos, nós temos uma posição política clara contra o bolsonarismo — observou. A parlamentar observou, ainda, que não se forma “a base do dia para noite”. — O governo está fazendo um esforço muito grande para agregar forças no Congresso. Isso não quer dizer que 100% irá concordar com o governo, e que, em todos os projetos, (os partidos) vão votar juntos. Vai ter sempre divergência, mas eu acho que o que importa é esse esforço — disse. Quanto aos espaços ocupados no governo por partidos como o MDB, PSD e União Brasil, Hoffmann faz uma exceção para o MDB e PSD. — São partidos que de certa forma já estavam nos acompanhando na campanha, ainda que divididos — concluiu.
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