Glauber voltou a acusar o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), de estar por trás da tentativa de sua cassação e, inclusive, do relatório de Paulo Magalhães pela admissibilidade. Na sessão anterior, Glauber chamou Arthur Lira de “bandido” e, nesta quarta-feira, voltou a acusar o presidente da Casa.
Por Redação – de Brasília
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou por ampla maioria, nesta quarta-feira, a chamada “admissibilidade” do processo contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que se desentendeu e agrediu um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) na Casa, em abril. Foram 10 votos a favor e 2 contra o avanço da apuração que, ao final, pode resultar na cassação do mandato do parlamentar.
A partir de agora abre-se prazo para a instrução do processo, o que inclui o depoimentos de testemunhas, e, ao final, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) apresentará um relatório conclusivo.
‘Bandido’
Glauber voltou a acusar o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), de estar por trás da tentativa de sua cassação e, inclusive, do relatório de Paulo Magalhães pela admissibilidade. Na sessão anterior, Glauber chamou Arthur Lira de “bandido” e, nesta quarta-feira, voltou a fazer acusações contra o presidente da Casa, dizendo haver suspeita de que ele tentou calar uma testemunha mediante propina.
Procurado pela reportagem do Correio do Brasil, nesta manhã, a presidência da Câmara preferiu não se manifestar.
A sessão foi marcada, mais uma vez, por discussões entre Glauber, o relator, outro integrante do conselho, Alexandre Leite (União-SP), e o deputado Kim Kataguiri (União-SP), um dos fundadores do MBL. Apesar de dizer que não é seu objetivo cassar colega, o relator afirmou que seu voto será contra o deputado socialista.
Leite chegou a dizer inclusive que irá encaminhar à Mesa da Câmara pedido de afastamento cautelar do mandato de Glauber por seu comportamento.