PF investiga crimes de estelionato praticados contra instituições financeiras

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Publicado Sexta, 18 de Fevereiro de 2022 às 10:59, por: CdB

Segundo as investigações, o suspeito dos crimes se atribuía falsa identidade e promovia a abertura de contas bancárias para a obtenção de empréstimos perante instituições financeiras, dentre elas a Caixa Econômica Federal.

Por Redação, com ACS - de Brasília

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, em Palmas/TO, a “Operação Chupim”, com o objetivo de reprimir crimes de estelionato praticados contra instituições financeiras.
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Polícia Federal investiga crimes de estelionato praticados contra instituições financeiras no Tocantins
Com a finalidade de reforçar o conjunto probatório já existente, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal no Tocantins. Segundo as investigações, o suspeito dos crimes se atribuía falsa identidade e promovia a abertura de contas bancárias para a obtenção de empréstimos perante instituições financeiras, dentre elas a Caixa Econômica Federal. O investigado poderá responder, na medida de sua responsabilidade, pelo crime de estelionato, cuja pena é de 1 a 5 anos de reclusão. Destaca-se que em razão da Pandemia causada pela covid-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

Exploração sexual infantil

A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira, em Natal e região metropolitana, a Operação Maximus, com o objetivo de reprimir o abuso sexual infantil e o armazenamento de imagens pornográficas envolvendo crianças. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal/RN. A operação é decorrente de investigação que contou com o auxílio do NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children), organização não governamental americana, fundada para servir de central de recebimento e tratamento de “denúncias” sobre abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças. Nesta fase da investigação, além do cumprimento das medidas judiciais, também foram colhidos elementos de prova que identificaram outros envolvidos, em crimes ainda mais graves, como estupro de vulneráveis. Durante as buscas, os policiais encontraram material associado à exploração sexual infantil, o que levou à prisão em flagrante de um empresário potiguar de 40 anos de idade. O material apreendido será periciado, com foco na identificação de possíveis vítimas. O preso responderá, a princípio, pelo crime de armazenamento de imagens contendo pornografia infantil, podendo também, no decorrer da investigação, se assim apontarem a perícia e os demais elementos colhidos, ser indiciado pelo crime hediondo de estupro de vulnerável, que possui pena que pode chegar a 15 anos de prisão.
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