Paulo Pimenta assume Secom com promessa de combate às fake news

Arquivado em:
Publicado Quarta, 04 de Janeiro de 2023 às 12:44, por: CdB

A Secom é responsável pelo planejamento de comunicação do governo federal, atuando para divulgar ações da Presidência da República nos meios de comunicação; além de cuidar do relacionamento institucional com a imprensa. Com Lula, a secretaria passa a ter status de ministério.

Por Redação - de Brasília
Ao tomar posse como ministro-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social, na véspera, o deputado licenciado Paulo Pimenta (PT) disse que não haverá ‘cercadinhos e nem muros’ na relação entre o governo Lula e a população e prometeu “combate permanente às fake news“. O local onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conversava com a imprensa e seus apoiadores ficou conhecido como ‘cercadinho‘.
paulo-pimenta.jpg
Paulo Pimenta (PT-RS) assume a Secom, que trata da comunicação do novo governo Lula
— Nos últimos anos, ergueram-se muros, barreiras, cercadinhos na relação do governo com o povo. Poucos falavam muito, nem sempre com qualidade naquilo que diziam. Se negaram em ouvir a ciência, as instituições e população mais vulnerável — declarou Pimenta, que também prometeu reconstruir as pontes com a imprensa. A Secom é responsável pelo planejamento de comunicação do governo federal, atuando para divulgar ações da Presidência da República nos meios de comunicação; além de cuidar do relacionamento institucional com a imprensa. Com Lula, a secretaria passa a ter status de ministério.

Injustiça

Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Pimenta ressaltou ainda a importância de uma atuação interministerial para garantir a proteção de direitos no ambiente virtual e promover medidas de educação midiática. — Vamos trabalhar para proteger as vítimas de violação de direitos no ambiente digital, em especial crianças, adolescentes, mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, defensores do Direitos Humanos, e promover medidas de educação midiática. Toda essa agenda deverá ser tocada pela Secom em parceria com outros ministérios, como a Justiça, dos Direitos Humanos, Educação e Cultura — pontuou. A cerimônia aconteceu no salão nobre do Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença de parlamentares, representantes de movimentos sociais, embaixadores e lideranças políticas. A ex-presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) também esteve na solenidade. Em seu discurso, o ministro se referiu a ela como vítima de uma ‘injustiça histórica’ por conta do golpe de 2016. Pimenta também criticou a Secom sob Bolsonaro, que vetou campanhas de vacinação e combate ao vírus da aids por questões ideológicas, e prometeu retomar os trabalhos da NBR (TV Nacional do Brasil), cuja atuação seria voltada à prestação de informações sobre o governo, enquanto uma emissora estaria responsável pela exibição de conteúdos independentes.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo