Pacheco promete a evangélicos que irá conversar com presidente da CCJ

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Publicado Quinta, 16 de Setembro de 2021 às 13:33, por: CdB

Presidente do Senado, Pacheco comprometeu-se com os evangélicos a conversar com seu antecessor, Davi Alcolumbre, e tentar liberar a sabatina, de forma a permitir que o nome de Mendonça seja aprovado, ou não, para o cargo. Mas a resistência ao ex-ministro tem crescido junto aos senadores.

Por Redação - de Brasília
O presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), prometeu a líderes evangélicos, nesta quinta-feira, que resolverá até terça-feira da semana que vem a questão da sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Pastor presbiteriano, Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas encontra resistência junto às duas casas, por seu viés radical.
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O advogado André Mendonça foi indicado ao STF pelo presidente Jair Bolsonaro
Pacheco, no entanto, comprometeu-se com os evangélicos a conversar com seu antecessor, Davi Alcolumbre, e solucionar essa pendência, de forma a permitir que o nome de Mendonça seja aprovado, ou não, para o cargo. Na véspera, Alcolumbre afirmou que somente pautará a sabatina de André Mendonça se tiver certeza de que será derrotado na Comissão, o que enterraria, de uma vez por todas, a indicação do mandatário neofascista. O senador é responsável por definir a data do julgamento na casa legislativa. De acordo com seus cálculos, o Senado está dividido sobre o tema.

Fôlego

Bolsonaro encara, assim, mais um teste de seu prestígio político junto aos demais poderes; além de precisar do apoio de evangélicos na sua tentativa de reeleição, no mês que vem. Segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, houve um desgaste consistente no relacionamento entre os líderes das igrejas evangélicas e o Palácio do Planalto. Após boatos de aliados sobre Bolsonaro estar procurando outro nome para ocupar a vaga aberta no STF, o presidente decidiu recuperar as forças e convocou a bancada cristã para uma reunião na véspera. Os resultados do encontro ainda são inconclusivos. Bolsonaro afirmou, a interlocutores, que manterá a indicação do aliado à Corte, apesar da resistência crescente à indicação. Se o pastor presbiteriano conseguir chegar ao STF, Bolsonaro ganhará um novo fôlego com este segmento da direita.
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