Lula passa por cirurgia no quadril e inicia recuperação ainda no hospital

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Publicado Sexta, 29 de Setembro de 2023 às 19:48, por: CdB

O Palácio do Planalto passou a previsão de que Lula fique no hospital até terça-feira, quando deve receber alta. O petista não previa a transmissão do cargo ao vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e passará a despachar a partir do Palácio da Alvorada – residência oficial da Presidência da República – por ao menos três semanas.


Por Redação - de Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou por uma cirurgia no quadril nesta sexta-feira, no Hospital Sírio-Libanês. O chefe do Executivo foi submetido a uma artroplastia total do quadril, no lado direito do corpo. O procedimento é de baixo risco, mas com anestesia geral e deve durar cerca de três horas.

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva vinha andando de mau humor por causa de dores no quadril


O Palácio do Planalto não havia informado, no início desta tarde, o horário exato e a duração da operação, mas agendou uma coletiva sobre a pauta, no fim do dia. A previsão é que Lula fique no hospital até terça-feira, quando deve receber alta. O petista não previa a transmissão do cargo ao vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e passará a despachar a partir do Palácio da Alvorada – residência oficial da Presidência da República – por ao menos três semanas. A recuperação também prevê que Lula fique de quatro a seis semanas sem viajar.

 

Fragilidade


O objetivo da cirurgia é retomar a articulação no quadril do presidente, desgastada por uma artrose. A doença é caracterizada pelo desgaste da cartilagem que reveste a articulação, levando a um atrito ósseo e uma inflação. Lula revelou que sentia fortes dores na região desde a campanha presidencial de 2022. Na época, o presidente optou por não operar logo após as eleições para não passar imagem de fragilidade para a população e manter o clima de otimismo.

“Durante o processo da campanha, naquela cena que vocês me viam pulando no carro de som, vocês não sabem a dor que eu sentia. Mas eu pulava, porque era preciso animar as pessoas. Se o candidato está lá, de cabeça baixa, ele não passa otimismo para a sociedade. Depois, queria operar logo depois das eleições”, resumiu.

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