Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Itamaraty ganha tempo com discurso do presidente sobre Venezuela

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Terça, 27 de Agosto de 2024 às 19:41, por: CdB

Na véspera, ainda segundo apurou o CdB junto a fontes no Ministério das Relações Exteriores, ficou claro que as forças de ultradireita têm um plano definido para desestabilizar o governo chavista, o que reforça a posição equidistante assumida no discurso do presidente Lula.

Por Redação – de Brasília

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a dizer que, se estivesse na pele do presidente Nicolás Maduro, convocaria novas eleições para esclarecer as dúvidas sobre o processo eleitoral. Segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, no entanto, trata-se de apenas uma manobra protelatória do Itamaraty, com o objetivo de ganhar tempo e aguardar que a situação no país vizinho evolua, sem que o Brasil precise se pronunciar, de forma oficial, quanto ao resultado do pleito que elegeu Maduro por mais cinco anos.

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Palácio do Itamaraty na Esplanada dos Ministérios

Na véspera, ainda segundo apurou o CdB junto a fontes no Ministério das Relações Exteriores, ficou claro que as forças de ultradireita têm um plano definido para desestabilizar o governo chavista, o que reforça a posição equidistante assumida no discurso do presidente Lula, durante uma reunião de cerca de três horas com líderes partidários, ocorrida na véspera.

 

Nicarágua

Na reunião, Lula também comentou sobre o comunicado conjunto que ele divulgou com o presidente colombiano Gustavo Petro, no sábado. No documento, ambos os líderes destacaram a importância da publicação de atas detalhadas e confiáveis de todas as seções eleitorais para assegurar a credibilidade da vitória de Maduro.

O chefe do Executivo expressou surpresa pelo fato de Maduro ainda não ter se pronunciado sobre o comunicado, e observou que a proximidade do Brasil e da Colômbia com a Venezuela justificaria a declaração conjunta dos países.

Lula também voltou a criticar a ação do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que recentemente expulsou o embaixador brasileiro da capital Manágua, Breno de Souza da Costa.

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