O novo diretor da Abin é pessoa próxima à presidenta deposta Dilma Rousseff (PT). Os laços com Rousseff foram estabelecidos quando o comandante assumiu a Secretaria de Segurança Presidencial em 2010 — função que ocupou por cinco anos. O general ainda participou do processo de criação da Casa Militar, em 2015.
Por Redação - de Brasília
O general da reserva, o militar Marcos Antonio Amaro aceitou, nesta quarta-feira, o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Lula já havia indicado a ministros, na semana passada, que escolheria o general Amaro para o cargo. A oficialização do convite ocorreu durante reunião nesta manhã, no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
O novo diretor da Abin é pessoa próxima à presidenta deposta Dilma Rousseff (PT). Os laços com Rousseff foram estabelecidos quando o comandante assumiu a Secretaria de Segurança Presidencial em 2010 — função que ocupou por cinco anos. O general ainda participou do processo de criação da Casa Militar, em 2015, sendo nomeado chefe da instituição pela presidenta derrubada no golpe de Estado ocorrido em 2016, quando deixou o cargo.
Almoço
A decisão de Lula foi comemorada por setores do governo alinhados ao ministro da Defesa, que considerava estratégica a presença dos militares no comando do Gabinete. Amaro assumirá o cargo deixado pelo general Gonçalves Dias, o GDias, que pediu demissão do cargo após a divulgação de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto registradas durante a tentativa frustrada de um golpe de Estado, no 8 de Janeiro (8/1).
GDias, uma indicação pessoal do presidente, foi a primeira baixa do governo Lula no escândalo dos ataques golpistas. Amaro, por sua vez, é indicação do comandante do Exército, general Tomás Paiva. Lula foi recebido, nesta tarde, para um almoço no quartel-general do Exército com o Alto Comando militar.