Flávio Dino aponta ação de ‘traidores da pátria’ no golpe frustrado em 8/1

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Publicado Terça, 25 de Abril de 2023 às 15:07, por: CdB

Na avaliação do ministro, a tentativa de golpe não teve êxito porque a maioria da população "não aderiu a esse desvario", incluindo a maior parte das Forças Armadas e das polícias. Dino acredita que agora há poucos agentes públicos que defendam o golpismo.


Por Redação - de Brasília

Ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-governador Flávio Dino disse que os atentados terroristas de 8 de Janeiro, quando militantes bolsonaristas, de extrema direita, invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, contaram com a participação de “generais e oficiais traidores do Brasil”.

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O ministro Flávio Dino aponta para a participação de generais golpistas


— Perto de 100 militares já foram ouvidos. O nível hierárquico desses militares está subindo. Estou falando de generais, de oficiais, que traíram. São traidores do Brasil. Ficam dizendo que são patriotas, mas são traidores. Cantam o hino nacional, juraram defender a pátria, mas traíram a Constituição — disse Dino ao site ICL Notícias.

Ainda segundo o ministro, as investigações apontam que três núcleos atuaram na tentativa golpista do dia 8 de janeiro.

— Tivemos três vertentes que conduziram ao 8 de Janeiro. O núcleo econômico, que não parece envolver grandes empresários. São empresários grandes em contextos regionais. O segundo núcleo é político e o mais notável e identificado é meu antecessor (Anderson Torres). E tivemos em terceiro lugar o núcleo militar — afirmou.

Risco de golpe


Flávio Dino afirmou, ainda, que o risco de novas tentativas de golpe de Estado "diminuiu muito" desde os ataques terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, mas, "infelizmente, é um traço permanente" do Brasil.

Na avaliação do ministro, a tentativa de golpe não teve êxito porque a maioria da população "não aderiu a esse desvario", incluindo a maior parte das Forças Armadas e das polícias. Dino acredita que agora há poucos agentes públicos que defendam o golpismo.

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