Barroso mantém Dino na votação dos processos sobre o golpe

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Publicado Quinta, 11 de Abril de 2024 às 18:45, por: CdB

“Insistir em infundados ataques pessoais contra o Ministro Alexandre de Moraes, além de ser procedimento indigno, é inócuo”, declarou Dino em seu perfil na rede norte-americana. Para ele, a nota de Barroso é uma mensagem muito clara para eventuais “interessados, interesseiros, nefelibatas ou oportunistas”.


11h39 - de Brasília

O ministro Luís Roberto Barroso negou o pedido apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para declarar Flávio Dino impedido de julgar a ação sobre os atos golpistas do 8 de janeiro. O presidente da Corte avaliou a ação apresentada pelo advogado Ezequiel Silveira, que defende um dos réus golpistas, a qual alega que Dino, até o final de 2023, estava diretamente envolvido na ação por ser ministro da Justiça do governo Lula.

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O ministro do STF Flávio Dino está apto a votar em todos os processos referentes ao 8 de Janeiro


Barroso afirmou, em sua decisão, que o advogado “não demonstrou, de forma clara, objetiva e específica” os interesses de Dino na ação dos atos golpistas que o impediriam de julgar os réus.

Ainda nesta manhã, Dino saiu em defesa de outro colega da Corte Suprema. Ele disse que a persistência em atacar o também ministro Alexandre de Moraes; além de ser “indigna”, é inofensiva.

 

Desafio


Dino compartilhou, nesta quarta-feira a nota do presidente da Corte, Roberto Barroso, que se manifestou depois de o dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, ter feito uma série de publicações contra Moraes e o Supremo.

“Insistir em infundados ataques pessoais contra o Ministro Alexandre de Moraes, além de ser procedimento indigno, é inócuo”, declarou Dino em seu perfil na rede norte-americana. Para ele, a nota de Barroso é uma mensagem muito clara para eventuais “interessados, interesseiros, nefelibatas ou oportunistas”.

Barroso, por sua vez, disse na segunda-feira que “decisões judiciais podem ser objeto de recursos, mas jamais de descumprimento deliberado”. Em um desafio direto à autoridade da Corte, o empresário removeu todas as restrições impostas pela Justiça brasileira a perfis de usuários da plataforma.

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