Depoimento de Tacla Duran tende a provar que Moro foi juiz corrupto

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Publicado Sexta, 24 de Março de 2023 às 11:34, por: CdB

Sob nova direção, a longeva Operação Lava Jato ouvirá o advogado Rodrigo Tacla Duran, que poderá confirmar, em juízo, a denúncia de que aliados de Moro tentaram extorqui-lo para evitar que ele fosse preso.


Por Redação - de Curitiba

Ex-juiz incompetente e suspeito, o hoje senador Sergio Moro (UB-PR) que figura em um rocambolesco e suposto plano da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestra-lo ou, possivelmente, assassina-lo, beneficia-se de uma nova, entre tantas coincidências que envolvem o caso. A deflagração de uma série de prisões dos suspeitos ocorreu às vésperas de um depoimento marcado para a próxima segunda-feira, que atinge frontalmente o ex-magistrado.

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O advogado Tacla Duran permanece na Espanha, país que não concedeu a extradição pedida pelo governo brasileiro


Sob nova direção, a longeva Operação Lava Jato ouvirá o advogado Rodrigo Tacla Duran, que poderá confirmar, em juízo, a denúncia de que aliados de Moro tentaram extorqui-lo para evitar que ele fosse preso.

Espanha


O juiz Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, intimou o advogado Tacla Duran para prestar depoimento, por videoconferência, no qual falará no âmbito do processo em que é réu pelo suposto crime de lavagem de dinheiro. O advogado chegou a ter a prisão preventiva decretada por Moro, mas foi revogada por Appio. No despacho, o juiz lembrou que a previsão constitucional é a presunção de inocência, e não o contrário.

"Inverter a presunção de inocência significa, na prática, erodir os mais comezinhos princípios jurídicos de caráter civilizatório, impondo ao cidadão comum um dever de autovigilância permanente que pode, na melhor da hipóteses, conduzir a graves problemas psíquicos dos afetados pela ação do Estado e, na pior das hipóteses, na aceitação de um Estado de matriz policialesca/totalitária”, escreveu.

Tacla Duran mora na Espanha, atualmente, e acusa Moro de fazer "negociações paralelas" na condução da ‘Lava Jato’.

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