Contratos futuros de petróleo têm preços reduzidos, nos EUA

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Publicado Sexta, 28 de Abril de 2023 às 15:07, por: Gilberto de Souza

Os investidores veem que a inflação nos EUA continua a acelerar, reforçando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) será forçado a manter elevadas as taxas e aumentar as chances de uma recessão que reduza a demanda.


Por Redação, com Bloomberg - de Nova York, NY-EUA

Os contratos futuros de petróleo dos Estados Unidos caminham para a mais longa série de perdas mensais em mais de oito anos, com as preocupações de desaceleração nos EUA e na Ásia pesando sobre as perspectivas de demanda. Apesar da leve alta do petróleo tipo West Texas Intermediate (WTI) para junho nesta sexta-feira, os preços da commodity caminham para o sexto recuo mensal consecutivo – o pior desempenho desde 2015.

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O petróleo dos Estados Unidos recua de preço e se mantém com devalorização para o futuro


Os investidores veem que a inflação nos EUA continua a acelerar, reforçando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) será forçado a manter elevadas as taxas e aumentar as chances de uma recessão que reduza a demanda. O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou o Banco Central Europeu (BCE) para trilhar com cuidado o caminho para mais aumentos de juros.

China


A queda nas margens de lucro das refinarias na Ásia mostram fraqueza na maior região importadora de petróleo, mas a recuperação da China começa a se firmar. A principal processadora Sinopec disse que a recuperação do país aumentará o crescimento da demanda por derivados de petróleo refinado em mais de 10% este ano.

O petróleo sofreu uma queda brusca em abril, subindo fortemente depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) anunciaram um corte na produção, mas desistiram desses ganhos quando as perspectivas se deterioraram. O fornecimento da Rússia permaneceu sólido, apesar das sanções do G7, e a recuperação da China foi mais lenta do que alguns esperavam.

— O mercado parece um pouco mais preocupado com as perspectivas de demanda antes das grandes reuniões do Banco Central Europeu e do Fed na próxima semana, onde as taxas serão aumentadas novamente — resumiu Jens Pedersen, diretor de pesquisa de petróleo e commodities do Danske Bank.

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