Rio de Janeiro, 18 de Setembro de 2024

Conselho de Ética agenda votação sobre mandato de Chiquinho Brazão

Arquivado em:
Sexta, 23 de Agosto de 2024 às 20:48, por: CdB

Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. O pedido de investigação foi apresentado pelo Psol, que acusa o parlamentar de quebra de decoro por seu suposto envolvimento no crime

Por Redação – de Brasília

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados se reunirá na próxima terça-feira, para analisar o parecer final do processo que pode resultar na perda do mandato de Chiquinho Brazão, deputado sem partido do Rio de Janeiro. O relatório, elaborado pela deputada Jack Rocha (PT-ES), já foi protocolado, mas permanece sob sigilo até a reunião.

chiquinho.jpg
Chiquinho Brazão pode perder o mandato de deputado

Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. O pedido de investigação foi apresentado pelo Psol, que acusa o parlamentar de quebra de decoro por seu suposto envolvimento no crime, conforme apontado pela Polícia Federal.

O irmão de Brazão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também é investigado pelo mesmo crime. Ambos, segundo os investigadores, teriam ordenado o crime porque a vereadora exercia forte pressão contra o domínio da milícia, na Zona Oeste do Rio, sobre o controle do setor imobiliário pelo crime organizado.

Cassação

Durante a reunião, o parecer da relatora poderá recomendar desde a cassação do mandato de Brazão até penalidades mais brandas, como a suspensão. Se o Conselho de Ética aprovar a suspensão ou cassação, a decisão final caberá ao plenário da Câmara dos Deputados.

Chiquinho Brazão nega envolvimento nos assassinatos e está preso preventivamente desde março, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi ratificada pela Câmara em abril. Segundo sua defesa, o deputado deverá participar da reunião do Conselho de Ética de forma remota.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo