Chefe da inteligência militar de Israel pede demissão

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Publicado Segunda, 22 de Abril de 2024 às 10:53, por: CdB

O major-general Aharon Haliva foi um dos vários comandantes israelenses de alto escalão que disseram não ter conseguido prever e evitar o ataque mais devastador da história de Israel.


Por Redação, com Reuters - de Gaza


O chefe da inteligência militar israelense, que no ano passado admitiu responsabilidade pelas falhas que permitiram o ataque liderado pelo Hamas a Israel em 7 de outubro, renunciou, informaram os militares em um comunicado nesta segunda-feira.




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Ataque contra Israel a partir de Gaza em 7 de outubro

O major-general Aharon Haliva foi um dos vários comandantes israelenses de alto escalão que disseram não ter conseguido prever e evitar o ataque mais devastador da história de Israel.


– A divisão de inteligência sob meu comando não esteve à altura da tarefa que nos foi confiada. Carrego esse dia negro comigo desde então – disse ele em uma carta de demissão divulgada pelas Forças Armadas.


Durante o ataque de 7 de outubro, milhares de combatentes do Hamas e de outros grupos romperam as barreiras de segurança de alta tecnologia ao redor de Gaza, surpreendendo as forças israelenses e invadindo as comunidades ao redor do enclave.


Cerca de 1,2 mil israelenses e estrangeiros foram mortos no ataque, a maioria deles civis, e cerca de 250 foram levados para o cativeiro em Gaza, onde 133 permanecem como reféns.


O ataque manchou gravemente a reputação dos serviços militares e de inteligência israelenses, antes vistos como praticamente imbatíveis.



Forças Armadas


O chefe das Forças Armadas, tenente-general Herzi Halevi, e o chefe da agência de inteligência doméstica Shin Bet, Ronen Bar, admitiram responsabilidade após o ataque, mas permaneceram no cargo enquanto a guerra em Gaza continua.


Por outro lado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu até agora não admitiu responsabilidade, embora as pesquisas indiquem que a maioria dos israelenses o culpa por não ter feito o suficiente para evitar ou se defender do ataque.




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