Rio de Janeiro, 17 de Outubro de 2024

Bolsonaro teria que compor com a esquerda, afirma Costa Neto

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Quarta, 16 de Outubro de 2024 às 21:15, por: CdB

No caso específico do Maranhão, citado pelo líder partidário, haveria a possibilidade da troca no diretório do PL por quadros aliados ao ex-mandatário neofascista. Mas não é simples assim, segundo o presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto.

Por Redação – de Brasília

Para que o PL tenha uma chance de vencer as eleições presidenciais em 2026, segundo o presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, seria necessário que o bolsonarismo buscasse uma aproximação com o centro e até com eleitores de esquerda no Nordeste. O maior desafio dessa estratégia seria convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ala mais radical do partido a adotar um discurso mais moderado.

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Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto tem esperança que Bolsonaro se torne elegível até 2026

  Bolsonaro não tem comparação. O que ele fez para nós jamais conseguiríamos na vida. Para ele, nós vamos ter de trazer esse pessoal para o nosso lado. Há lugares no Brasil, como no Maranhão, onde não há esquerda e direita. Há gente com fome. Vamos ter de trazer esse pessoal para ganhar a eleição. Trazer não é difícil. O duro é o Bolsonaro e o pessoal da extrema direita aceitar. Eles não querem — afirmou Costa Neto, ao diário conservador carioca ‘O Globo’, nesta quarta-feira.

 

Diretório

No caso específico do Maranhão, citado pelo líder partidário, haveria a possibilidade da troca no diretório do PL por quadros aliados ao ex-mandatário neofascista. Mas não é simples assim.

— E vai encontrar bolsonarista onde no Maranhão? Agora, não é difícil, se você preparar o nosso pessoal, pedir para ir tirando esse pessoal desses partidos. Passa para o nosso ou passa para um outro partido que possa estar coligado com a gente. Mas isso não pode ser dez dias antes da eleição, como ele propôs para mim: “Não queremos coligação com ninguém da esquerda” — reproduziu.

Ainda assim, seria importante Bolsonaro aceitar alianças, diz o presidente do PL.

— É importante porque nós temos que crescer — concluiu.

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