Bolsonaro perde mais uma ação no TSE com voto até de Nunes Marques

Arquivado em:
Publicado Terça, 11 de Abril de 2023 às 12:27, por: CdB

Desde que deixou o Palácio do Planalto, esta foi a primeira vez que Bolsonaro tem uma ação julgada no TSE. O pedido pela suspeição de Moraes foi motivado por um gesto do ministro associado à degola numa sessão do tribunal ocorrida em 27 de setembro de 2022. 


Por Redação - de Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) amargava, nesta terça-feira, a nova derrota no Plenário Virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre um recurso contra o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes. Até o ministro indicado por Bolsonaro, Kassio Nunes Marques, votou contra o pedido da defesa do ex-mandatário neofascista.

nunes-marques.jpg
Nunes Marques votou contra os interesses do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), responsável por sua indicação ao STF


Desde que deixou o Palácio do Planalto, esta foi a primeira vez que Bolsonaro tem uma ação julgada no TSE. O pedido pela suspeição de Moraes foi motivado por um gesto do ministro associado à degola numa sessão do tribunal ocorrida em 27 de setembro de 2022. Naquela ocasião, a Corte julgava a possibilidade de Bolsonaro fazer apresentações de cunho eleitoral, pela internet, nas dependências do Palácio da Alvorada e do Planalto.

A indicação principal, apurada pela imprensa na época, foi de que o gesto era direcionado a um assessor que teria demorado para levar uma informação ao ministro. Publicamente, porém, Moraes nunca se manifestou a respeito do recurso de Bolsonaro e nem esclareceu o sentido do gesto.

Gesto


Mediante o sinal do magistrado, os advogados do ex-presidente queriam que o TSE declarasse Moraes suspeito para julgá-lo neste processo que o investiga por abuso de poder político ao usar os palácios para fazer lives durante o período eleitoral.

Em setembro do ano passado, o ministro Ricardo Lewandowski negou o pedido alegando que se tratava de uma tentativa de “tumultuar as eleições”.

Em seu voto, o ministro Nunes Marques reiterou o argumento de Lewandowski. “O gesto que justificaria o pedido de suspeição sequer tinha relação com o julgamento ocorrido”, concluiu.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo