Bolsonaro perde mais dois recursos contra multas do Tribunal Eleitoral

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Publicado Terça, 28 de Novembro de 2023 às 18:36, por: CdB

O TSE considerou que as falas do então presidente durante a reunião caracterizaram propaganda eleitoral irregular sobre fatos inverídicos, para atingir a integridade do processo eleitoral. Todos os ministros da Segunda Turma - Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça - confirmaram a rejeição dos recursos extraordinários sobre o assunto.


Por Redação - de Brasília

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) foi unânime, nesta terça-feira, em negar dois recursos em que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu partido, o PL, buscavam afastar multa de R$ 20 mil imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em março, a Corte manteve a punição a Bolsonaro por campanha eleitoral antecipada. O caso está ligado à reunião com embaixadores realizada pelo ex-presidente no Palácio do Alvorada, em julho do ano passado.

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Bolsonaro terá muitas explicações a dar à justiça brasileira nos próximos meses e anos


O TSE considerou que as falas do então presidente durante a reunião caracterizaram propaganda eleitoral irregular sobre fatos inverídicos, para atingir a integridade do processo eleitoral. Todos os ministros da Segunda Turma - Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e André Mendonça - confirmaram a rejeição dos recursos extraordinários sobre o assunto.

 

Regras


Os advogados de Bolsonaro e do PL alegaram que a Justiça Eleitoral não teria a competência para julgar o caso, e também que as manifestações do ex-presidente durante a reunião estariam protegidas pela liberdade de expressão. Ao final, prevaleceu o voto de Dias Toffoli, relator dos recursos. Para o ministro, ficou demonstrada a relevância eleitoral do discurso de Bolsonaro, o que legitima a atuação do TSE.

Toffoli acrescentou em seu voto que, para ter conclusão diferente seria necessário reexaminar fatos e provas, o que não seria possível por meio dos recursos extraordinários.

Ainda no embate com o STF,  o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou jornalistas que irá pautar, no início do ano que vem, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tempo de mandato dos ministros do Supremo.

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