Bancos retomam negociação de dívidas em atraso

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Publicado Sexta, 15 de Março de 2024 às 19:20, por: CdB

Poderão ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito contraídas de bancos e outras instituições financeiras, que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia ou prescritas.


Por Redação, com ABr - de São Paulo

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) iniciou, nesta sexta-feira, um mutirão de negociação de dívidas. A campanha nacional permanecerá ativa até 15 de abril e é realizada em parceria com o Banco Central (BC), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procons de todo o país.

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O volume das dívidas dos brasileiros têm caído, progressivamente, com as renegociações


Poderão ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito contraídas de bancos e outras instituições financeiras, que estejam em atraso e não possuam bens dados em garantia ou prescritas.

As tratativas poderão ser feitas diretamente com a instituição financeira, em seus canais oficiais, ou pelo portal consumidor.gov.br, da Senacon. Nesse último caso, o consumidor precisa ter uma conta no Gov.br, o portal de serviços do governo federal, com nível Prata ou Ouro.

 

Migração


Também é possível recorrer ao Sistema Nacional de Atendimento ao Consumidor (Proconsumidor), que reúne os pedidos e reclamações recebidos pelos Procons e defensorias públicas de todo o país. Essas instituições ficarão responsáveis pelos procedimentos de notificação, interlocução com os bancos e resolução da negociação.

“Os bancos estarão empenhados a trazer benefícios para o cliente e melhores condições daquelas já existentes no contrato”, informou a Febraban, em comunicado, destacando o compromisso dos bancos “para reduzir o endividamento e trazer alívio financeiro às famílias endividadas”.

“A renegociação de dívidas inclui redução de taxas, extensão dos prazos para pagamento, alteração nas condições de pagamento, migração para outras modalidades de crédito mais baratas, de acordo com a política de cada instituição participante”, concluiu.

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