Rio de Janeiro, 14 de Outubro de 2024

Ataque de Israel deixa mortos e feridos no norte do Líbano

Arquivado em:
Segunda, 14 de Outubro de 2024 às 13:41, por: CdB

Esta foi a primeira vez que Aito, uma localidade em uma região montanhosa de maioria cristã, foi alvo de um ataque desde o início da campanha militar israelense contra o movimento Hezbollah.

Por Redação, com CartaCapital – de Beirute

Ao menos 18 pessoas morreram em um ataque israelense contra uma localidade do norte do Líbano, informou a Cruz Vermelha local, enquanto o Ministério da Saúde anunciou que prosseguem as tarefas de resgate.

libanoguerra.jpg
Socorristas atuam em local alvo de ataques israelenses na localidade de Aito, no Líbano

Esta foi a primeira vez que Aito, uma localidade em uma região montanhosa de maioria cristã, foi alvo de um ataque desde o início da campanha militar israelense contra o movimento Hezbollah, em 23 de setembro. O ataque teve um apartamento como alvo, segundo a agência nacional libanesa de notícias ANI.

Um fotógrafo da agência francesa de notícias AFP viu restos humanos em frente ao prédio, localizado na entrada do povoado e que ficou completamente destruído.

O Exército libanês cercou o local, onde um incêndio foi declarado.

Bombardeio israelense

Um bombardeio israelense contra uma localidade ao norte de Beirute, também nos arredores dos redutos do Hezbollah, deixou 16 mortos no sábado, segundo o Ministério da Saúde.

Outras seis pessoas morreram fora das áreas habitualmente consideradas redutos da milícia pró-iraniana, inclusive duas em uma casa em Deir Bella “onde havia deslocados do sul” do país, reduto do Hezbollah, segundo a ANI.

Depois de ter enfraquecido o Hamas em Gaza, Israel deslocou a maior parte de suas operações para o Líbano e afirma que o objetivo é permitir o retorno de cerca de 60 mil israelenses deslocados do norte do país pelos disparos de projéteis do grupo islamista.

As operações, iniciadas em 23 de setembro, deixaram desde então mais de 1,3 mil mortos no Líbano, segundo uma contagem da AFP, e cerca de 700 mil deslocados, segundo a ONU.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo